Entenda as implicações da reforma tributária no Brasil e como ela interfere na vida do planejador financeiro

 

A reforma tributária tem sido um tema crucial e relevante no cenário brasileiro, especialmente considerando o atual momento de votação e as tentativas do governo em tributar investimentos offshore. As mudanças na tributação dos investimentos aqui no Brasil estão acontecendo e têm impactos significativos na vida do planejador financeiro. Neste artigo, exploraremos em detalhes as implicações dessas mudanças e como elas afetam o cenário financeiro do país.

O Brasil é conhecido por possuir um sistema tributário complexo, litigioso e custoso. Ao longo dos últimos meses, o governo federal e o Congresso Nacional têm trabalhado em conjunto para aprovar uma proposta de emenda constitucional visando a reforma tributária do consumo. Essa reforma abrange tributos que incidem sobre as atividades econômicas das empresas, como o ICMS, o PIS, a COFINS e o IPI.

Além disso, enquanto aguarda a conclusão da reforma tributária do consumo, o governo já vem promovendo alterações na tributação de investimentos no exterior por meio de medidas provisórias. Essas mudanças, tanto na reforma tributária do consumo quanto na reforma tributária da renda, terão um enorme impacto na vida do planejador financeiro, e é fundamental entendermos suas nuances.

A proposta de reforma tributária do consumo visa, acima de tudo, simplificar o sistema tributário brasileiro. A ideia é substituir cinco tributos (ICMS, ISS, PIS, COFINS e IPI) por apenas dois novos tributos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), cobrada pela União Federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), cobrado pelos estados e municípios por meio de um conselho federativo.

Essa reforma representa uma significativa mudança para o planejamento financeiro. Primeiramente, haverá um aumento da carga tributária em alguns setores, como o de serviços e o agronegócio, uma vez que a alíquota conjunta da CBS e do IBS será mais alta do que a tributação atualmente existente. Em segundo lugar, haverá a tributação de algumas transações que atualmente não estão sujeitas ao ISS nem ao ICMS, como é o caso da locação ou aluguel de bens móveis.

Outra mudança importante está relacionada à tributação do patrimônio e das heranças. A proposta prevê a progressividade do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) de acordo com o valor do bem transmitido. Além disso, a competência para tributar a herança será do estado onde o falecido tinha domicílio, e os estados poderão cobrar o ITCMD sobre heranças e doações recebidas do exterior.

Enquanto o governo e o Congresso trabalham na aprovação da reforma tributária da renda, que envolve principalmente a tributação dos lucros da pessoa jurídica e dos dividendos, algumas mudanças já foram implementadas neste primeiro semestre. Uma das mudanças que mais impacta o planejamento financeiro é a tributação dos investimentos no exterior, por meio da Medida Provisória 1.171, de 30 de abril deste ano.

Essa medida provisória trouxe três principais alterações. Primeiramente, criou-se uma regra antielisão para pessoa física, sujeitando a tributação anual, independentemente de qualquer distribuição, os lucros auferidos por meio de entidades controladas no exterior localizadas em jurisdições com tributação favorecida. Em segundo lugar, a regulamentação do trust para fins do imposto de renda da pessoa física foi estabelecida, exigindo a declaração dos bens e direitos transmitidos por esse instrumento.

Por fim, a MP alterou a forma de tributação da variação cambial sobre os investimentos no exterior, considerando na tributação também o efeito da variação cambial para praticamente todos os investimentos feitos nesse contexto.

Todas essas mudanças mencionadas influenciam profundamente a forma como o planejamento financeiro é feito no Brasil. Os planejadores financeiros devem estar atentos às implicações das reformas tributárias e às novas regras estabelecidas pelas medidas provisórias. É essencial compreender as alterações na tributação para fornecer um planejamento financeiro sólido e seguro aos seus clientes.

Portanto, para manter-se atualizado e preparado para enfrentar os desafios impostos por essas mudanças, é importante acompanhar de perto as atualizações legislativas e os debates sobre a reforma tributária em votação. Como planejador financeiro, estar bem informado é essencial para tomar decisões estratégicas e garantir o melhor resultado possível para seus clientes.

A busca por conhecimento e a compreensão das novas regras são essenciais para oferecer o melhor suporte aos clientes e alcançar resultados positivos em meio às transformações do cenário tributário brasileiro. Portanto, continue sempre se atualizando sobre o assunto para continuar crescendo profissionalmente!

ESG é o futuro! Saiba mais sobre a certificação que te prepara para o mercado.

Imagine-se navegando nessa nova onda do capitalismo, onde investimentos sustentáveis e com impacto positivo estão moldando o futuro financeiro. Você deseja se tornar um especialista em ESG Investing? Dominar conceitos como green bonds, investimentos de impacto, ratings para emissões ESG e prática de engajamento? O renomado CFA® Institute lançou a certificação em ESG Investing, também conhecida como Certificate in ESG Investing!

Para se tornar um certificado, você fará uma prova que consiste em 100 questões, com duas horas e vinte minutos para serem respondidas. Uma regra importante dessa prova é que uma resposta correta não é anulada por uma resposta errado, ou seja, não há penalidade em chutar uma questão que você não tenha certeza.

Além disso, uma ótima notícia é que a Certificação em ESG Investing é relativamente recente, foi criada em 2019! Isso significa que existe um histórico recente de resultados e a taxa de aprovação tem sido alta (acima de 60%) quando comparada com o exigente CFA® Exam que tem uma taxa baixíssima de aprovação (10%).

Outro ponto positivo para você que se interessou em crescer profissionalmente com esses conhecidos é que você não precisa ser um CFA® Charterholder para realizar esse exame! Ele é focado exclusivamente em ESG e pode ser realizado por profissionais com outras certificações ou, até mesmo, sem certificação alguma.

Aqui no Brasil, diversos profissionais do mercado financeiro com foco em investimentos de impacto estão buscando conhecimentos sólidos em ESG e optando por essa certificação do CFA® Institute. E, além disso, a certificação oferece uma credencial reconhecida globalmente.

Para começar essa jornada você precisará desembolsar aproximadamente US$ 675. Neste valor já está incluso a prova, que pode ser realizada em um centro de testes ou remotamente por meio de monitoramento via computador. E também a apostila do CFA® Institute com cerca de 550 páginas que abrangem todo o conteúdo esperado para o exame.

Entretanto, vale ressaltar que a prova é totalmente em inglês, o que pode representar um desafio para aqueles com níveis de proficiência variados. A minha dica aqui é que para você estar apto a fazer o exame, você precisa ter habilidades de leitura para compreender e responder às questões.

Estima-se que são necessárias cerca de 100 horas de estudo para se preparar adequadamente para o exame, incluindo: leitura, realização de simulados e visualização de vídeos explicativos. Ao compararmos com o CFA® Exam, a carga horária é reduzida, o que permite que você obtenha a certificação em aproximadamente três meses.

No entendo, é importante mencionar que a apostila é densa e focada em conceito e termos utilizados por cientistas e órgãos como a ONU! Ela não é voltada para a aplicação prática no mercado financeiro. Por isso, é fundamental uma preparação adicional e adequada.

Desta forma, a preparação adequada para esta certificação abrirá portas para você se tornar um especialista neste campo que está revolucionando a maneira como avaliamos os investimentos e como o mundo produz.

E pensando em você que quer crescer nesse segmento, temos um curso preparatório alinhado com a qualidade dos materiais Kaplan Schweser e a didática FK Partners, o combo perfeito para os profissionais que desejam sair na frente e se destacar no mercado.

Não fique de fora, torne-se um especialista em ESG Investing! Visite nosso site e garanta sua vaga em nosso curso preparatório!

Coreia do Norte x EUA à luz da Teoria dos Jogos

O mundo inteiro está à luz da teoria dos jogos, de respiração presa, pensando o que vai acontecer se, de fato, a Coreia do Norte bombardear a ilha de Guam, conforme seu líder Kim Jong-um tem prometido, e se isso levaria a uma Guerra Nuclear que pode, no limite, envolver Rússia, China e outras potencias e reacender a Guerra Fria.

A teoria dos jogos

Em Teoria dos Jogos, existem dois tipos de jogos: os finitos e os infinitos. Jogos finitos são definidos por players conhecidos, regras fixas e um objetivo a ser disputado. Um jogo de futebol é um jogo finito. Já um jogo infinito tem players conhecidos ou desconhecidos, as regras podem ser alteradas e a única regra é perpetuar o próprio jogo.

Quando temos um jogo de players finitos contra players finitos, o sistema é estável (como um jogo de futebol, exceto se o jogo ocorrer em São Januário, kkk). Colocar um player infinito contra outro player infinito também resulta em um sistema estável, porque não existe um ganhador e um perdedor, o que se deseja não é a vitória, é a perpetuação do jogo. Se não existe derrota, o que pode existir é um player sair do jogo, seja por falta de recursos, seja por não querer mais jogar.

Os problemas ocorrem quando colocamos um player finito contra um player infinito. Um quer ganhar, outro quer se perpetuar. Esse erro acontece nos negócios o tempo todo, quando uma empresa tenta ser a melhor e bater o mercado, e não se dão conta que o mercado é um jogo infinito, de perpetuação, de visão de longo prazo. Não raro esse tipo de empresa é comprada, ou fundida ou sai do mercado por falta de recursos. Esse erro também é muito comum acontecer em guerras em que uma parte quer vencer (EUA/Rússia) e outra quer sobreviver (Iraque/Afeganistão).

A Coreia do Norte

O problema da Coreia do Norte não começou hoje. Começou em 1991 quando acabou a URSS e os EUA declararam que a Guerra Fria tinha acabado e que eles tinham vencido. Não venceram!! Simplesmente um dos jogadores saiu por falta de recursos. E como em todos os jogos infinitos, novos jogadores vão surgir. Os três vetores que fundaram a Guerra Fria (tensão nuclear, tensão ideológica entre capitalismo e comunismo e tensão econômica) continuam existindo e bastante inflamados, apenas trocamos URSS por Coreia do Norte na frente nuclear, trocamos comunismo por extremismo islâmico na frente ideológica e trocamos URSS por China na frente econômica. Se você conhece Teoria dos Jogos, sabe que o que está acontecendo agora está muito mais pra uma Guerra Fria versão 2.0 do que uma tensão diplomática isolada.

Enquanto os EUA ou qualquer de seus aliados tentarem vencer, estarão sempre correndo atrás de novos problemas e com metas mais curtas e mais urgentes. Este não é um jogo finito. Enquanto tentar vencer, nunca vão saber “contra quem estamos lutando”, afinal o sistema se torna complexo e cada vez mais forças e mais variáveis surgem. Seus aliados se confundem, e a determinado ponto mesmo eles começarão a lutar entre si, afinal não sabem contra quem estão lidando.

A Estratégia

A melhor estratégia a se adotar em um jogo infinito é ter valores imutáveis e traduzi-los em interesses, mutáveis e temporários. Líderes erram ao se focar e negociar baseados em interesses, que muitas vezes vão contra seus valores. Isso os leva a roubar, matar, torturar sem que isso os leve à resposta “pelo que lutamos?” Agir com valores constantes, ainda que contra nossos interesses, nos torna previsíveis, traz a confiança dos aliados e nos faz perceber facilmente se está conosco ou contra nós.

A FK Partners desenvolve treinamentos para te trazer à luz da Teoria dos Jogos, Estratégia e Teoria da Decisão. Entre em contato para contratar um curso ou palestra nessa área pra sua empresa.

 

Publicado em 14/08/2017

5 dicas para quem quer crescer no mercado financeiro

Para quem quer crescer no mercado financeiro, há uma demanda de profissionais habilitados e preparados para assumirem cargos dentro desse setor. Os salários são atrativos, porém, as exigências são extensas.

Atualizado em 09 | ago Tempo de Leitura: 10 min.

Além de obter certificações específicas, cada vez mais essenciais — e até mesmo obrigatórias —, o profissional precisa se esforçar ao máximo para conquistar uma carreira exemplar.

Quem se destaca no mercado financeiro é quem faz negociações com qualidade, ou seja, é quem estuda e busca se atualizar sempre, sendo, de uma certa forma, um expert em tudo que envolve seu trabalho. Além disso, é cada vez maior o número de empresas ligadas ao setor financeiro em busca de pessoas que não tenham medo de arriscar.

O mercado financeiro está em constante crescimento e, com o avanço tecnológico, está cada vez mais acessível. Preparamos algumas dicas para quem quer ingressar nesse meio. Continue a leitura e saiba mais.

1. Tenha disponibilidade e persistência

Esse não é um tipo de carreira que segue uma base tradicional, na qual você trabalha das 8h às 18h, de segunda a sexta. Esqueça isso! O mercado financeiro é exigente e uma boa negociação pode acontecer na segunda de madrugada ou no sábado à tarde.

Além disso, é necessário ter uma boa relação com os números e uma ótima capacidade analítica. Tudo isso pode parecer cansativo, mas, com persistência, o retorno financeiro vem e bons dias de férias tendem a ser uma realidade. Analisando esses pontos, você está preparado para crescer no mercado financeiro?

2. Conheça a história de outros profissionais

Muitas pessoas se destacaram na história do mercado financeiro. Desde jovens de 20 e poucos anos até pessoas com mais de 30 anos de experiência. Conheça a história deles, se inspire e aprenda. Contudo, não deixe de ser autêntico e acreditar que poderá ser a inspiração de alguém um dia.

3. Aumente a sua rede de relacionamentos

Se você ainda não conhece ninguém ligado ao setor, uma boa dica é a busca por grupos no LinkedIn, em que você também poderá encontrar algumas chances de emprego, além de fazer um primeiro contato com outros profissionais.

Um bom networking pode ser a chave para se destacar nesse meio tão competitivo, mas, antes de expor seu currículo, tenha certeza de que seus conhecimentos são consistentes e atualizados.

4. Escolha uma área de atuação

Das oportunidades existentes no mercado financeiro, algumas profissões têm se destacado nos últimos anos. No levantamento da Exame, em 2017, entre as carreiras promissoras que estão no topo da lista podemos verificar muitas ligadas às finanças, como

– Analista financeiro: precisa ter conhecimentos nas áreas de finanças, contábeis e tributos, ter senso de oportunidade e capacidade analítica;

– Controller: formação em contábeis, administração ou economia e especialização em finanças ou controladoria. É importante ter uma base sólida de contabilidade e em assuntos ligados ao setor fiscal;

– Gerente de compliance: profissão que busca por profissionais com alta capacidade analítica de interpretação de dados. A formação inicial está nas áreas de administração, economia, contábeis e TI.

Outras profissões que se destacaram em 2017 e tendem a continuar chamando a atenção de quem quer seguir carreira no mercado financeiro são: trader, analista de investimentos, gestor de M&A, entre outras.

5. Faça cursos e busque especializações na área

O profissional que busca uma carreira promissora precisa se qualificar. Algumas especializações  podem impactar a sua presença no mercado. Entre elas estão: CFP; CFA; CGA; CNPI; CPA-10 e CPA-20.

Quanto mais especializações e certificações o profissional obtiver, maiores serão as chances de ele se destacar. Naturalmente, esses estudos precisam estar de acordo com os objetivos de carreira.

Compartilhe este post em suas redes sociais e mostre para seus amigos o que você descobriu sobre as chances de crescer no mercado financeiro!

 

 

Você entende o conceito de Project Finance Modeling?

Saber o que é e como aplicar o Project Finance Modeling (Projeto de Modelagem Financeira) é muito importante para quem atua nessa área e precisa ter informações relevantes sobre a valorização e a capacidade de sobrevivência de um investimento ou negócio.

A implantação do Project Finance Modeling tem como foco oferecer dados numéricos que possibilitem a previsão do futuro desempenho do empreendimento, a fim de orientar a tomada de decisões dos envolvidos.

Neste artigo, falaremos sobre o tema e abordaremos sua relevância para a atuação no setor financeiro. Acompanhe e esclareça suas dúvidas.

Atualizado em 09 | ago Tempo de Leitura 5 min.

Saiba o que é Project Finance Modeling

Um Project Finance Modeling é um modelo matemático desenvolvido por profissionais de tesouraria, analistas de bancos de bancos e demais profissionais especializados, que tem como objetivo fazer uma representação da realidade de um ativo financeiro. Esse relatório deve apresentar todas as informações que comprovem a viabilidade do projeto de maneira detalhada para investidores e acionistas.

O projeto de modelagem financeira faz parte de um processo gerencial maior e pode ser implantado com o propósito de levantar fundos para obras com alto valor de execução, por exemplo.

Diante da complexidade do mercado atual, é preciso construir modelos que facilitem a compreensão de sua dinâmica e estrutura. O Project Finance Modeling é útil para tomadas de decisões, tanto em curto como em longo prazo. Suas aplicações incluem fatores, como:

–  Avaliação dos negócios e do fluxo de caixa;

– Cálculo de custo médio ponderado do capital — Weighted Average Cost of Capital (WACC);

– Análise de balanços;

– Projeção de crédito;

– Projeção de projetos e investimentos;

– Projeção de aquisição;

– Projeção de equilíbrio econômico e financeiro;

– Projeção do capital.

Entenda as vantagens do desenvolvimento de um Project Finance Modeling

Com a modelagem financeira, é possível fazer uma estimativa de resultados do empreendimento, assim como simular cenários diversos e o impacto de cada um deles nas variáveis financeiras, operacionais e no cenário da economia do país, por exemplo.

Entre as principais vantagens da modelagem financeira, podemos listar:

– Operação com escala econômica;

– Juros da dívida dedutíveis;

– Avaliação de riscos melhorada;

– Garantias tradicionais substituídas por garantias de desempenho;

– Fluxo de caixa liberado;

– Melhor alocação de riscos.

Compreenda o perfil do profissional que atua na área

Para ser um especialista em modelagem financeira, é preciso fazer um curso de especialização na área, no qual serão apresentadas técnicas de compreensão aprofundada dos conceitos de finanças e contabilidades.

O profissional deve ter um perfil dinâmico, organizado e analítico, uma vez que deverá projetar a solução para problemas reais com base nos resultados obtidos em seu modelo de projeto financeiro.

As áreas de atuação podem ser diversas, incluindo bancos, consultoria, análise de possíveis aquisições e projeções de desempenho de organizações e empresas. No cenário econômico atual, em que as empresas precisam, cada vez mais, mostrar-se capazes e competitivas, esse profissional apresenta extrema importância e valorização.

Neste artigo, falamos sobre a importância do Project Finance Modeling na hora de definir e organizar investimentos que tornem a empresa mais competitiva e lucrativa, como a modelagem financeira, a realização de importantes projetos de infraestrutura e a parceria público-privada.

 

 

Quais os desafios do gestor financeiro e como superá-las?

O gestor financeiro é o profissional responsável por cuidar do planejamento e dos recursos financeiros de uma instituição, sempre utilizando estratégias baseadas em suas análises diante dos demonstrativos contábeis e do fluxo de capital da empresa.

Sendo assim, com um papel de grande responsabilidade na corporação, o profissional tem influência direta na saúde financeira da empresa, sendo decisivo também ao decidir como aplicar e, principalmente, captar recursos. Sua importância cresce ainda mais em épocas onde a situação econômica do país esteja desfavorável às empresas.

Você sabe quais são os desafios diários na carreira de gestor financeiro? O post a seguir mostrará uma série de momentos e responsabilidades onde este profissional se faz presente de maneira decisiva para a empresa. Confira!

Planejamento tributário: impostos sob cuidado

Uma das funções mais importantes do gestor financeiro é cuidar das questões de tributação, planejando as saídas de modo cada vez mais suave para empresa.

Então, é função dele estudar modos de impactos diretos e indiretos dos impostos e definir movimentos que aliviem essa cobrança trabalhando dentro da legislação, para que não haja nenhum tipo de fraude em uma tentativa de reduzir tributos.

Mitigar riscos: em prol de diminuir prejuízos

A estabilidade financeira da empresa deve estar sempre entre as metas permanentes do gestor financeiro. Por isso, ele deve planejar todas as suas movimentações com muita cautela, sempre visando suavizar possíveis riscos.

O planejamento à longo prazo da situação financeira da empresa deve ser feito sempre pensando nestes fatores de risco, analisando a variação constante da economia do país e as taxas de juros. Planejamentos errados podem ser nocivos à saúde financeira da empresa no futuro.

Análise de mercado: gestor financeiro sempre atento

O mercado muda constantemente e a empresa precisa estar sempre se adequando às tendências do momento. O gestor é um dos grandes responsáveis por fazer com que a instituição não sofra com esse dinamismo do cenário.

Além de se adaptar rapidamente, o profissional deve estar em constante estado de alerta e estudando possíveis novas tendências para nunca ser pego de surpresa, estando sempre capaz de colocar a empresa em bom patamar no mercado.

Cortar despesas: buscar sempre ter fôlego

Esta é uma das principais e mais complicadas atribuições do gestor financeiro, especialmente nos dias atuais, diante do complicado momento financeiro vivido pelo Brasil, que afeta diretamente as atividades das empresas.

O gestor precisa estudar detalhadamente quais são os gastos da corporação, com um olhar crítico e analítico, de modo que encontre possibilidades de cortes, sem que estas reduções ou redirecionamentos de verba atrapalhem as atividades da empresa.

Auditorias internas: analisar as contas da casa

As auditorias devem ser feitas periodicamente dentro da empresa e o gestor financeiro deve conduzir e liderar o processo. É fundamental fazer o levantamento para saber como andam as atividades da empresa.

Nas auditorias, o gestor deve observar se os gastos estão sendo feitos de acordo com o planejado. Também precisa observar se os registros realmente condizem com a situação financeira atual em que a empresa se encontra, a fim de encontrar possíveis desacordos ou irregularidades provenientes de erros de planejamento, de execução ou até mesmo fraudes.

A certificação é necessária para ser um gestor financeiro

O profissional da área precisa ter a certificação CGA, que é voltada para quem atua gerindo recursos de terceiros e tem autonomia para investimentos.

Realmente não é fácil a vida de um gestor financeiro! Mas estes desafios devem servir como combustível para quem pretende chegar ao cargo, ou para aqueles que já os ocupam!

Gostou do post? Compartilhe em suas redes sociais para que mais profissionais do mercado financeiro conheçam a profissão!

Publicado 20/10/2017

Um Par de Tênis Pode ser um Investimento Alternativo?

Já imaginou um tênis ser tão caro a ponto de ser um investimento alternativo? A revista britânica DAZED & CONFUSED, publicou na edição de Outubro uma matéria chamada Five Hyped Sneakers That Might Be a Better Investment Than a House.

Essa matéria mostra os 5 modelos de tênis que podem estar tão valiosos no próximos 10 anos que seus preços se equivaleriam a uma casa de um quarto em uma cidade do subúrbio americano.

A Geração Millenials

Não é novidade para ninguém que a geração millennials investe pesado em street style, tênis, moletons e camisetas se tornaram objetos de consumo tão valiosos que marcas como Supreme, por exemplo, entraram para o mercado de luxo com preços sem precedentes. Esse mercado é tão valioso que alguns até pensam nele como um tipo de investimento alternativo.

Se tornou comum ver jovens dormindo nas filas em frente as lojas, em dia de lançamento de coleção, em busca de um item colecionável.

“Em termos evolucionários, todos colecionamos”, diz o Dr. Dimitrios Tsivrikos, psicólogo de consumo da University College London. “Sempre colecionamos artigos ou recursos para sobreviver, mas sobrevivência não se resume apenas ao que precisamos fisicamente. Precisamos, psicologicamente, nos distinguir.

“Os millennials em particular são muito conscientes das diferentes tribos de consumo; eles querem inspirar e impressionar colegas que compartilham os mesmo interesses que eles…”

Atento ao comportamento desses jovens que, em um primeiro momento, não tem a intenção de investir em nada que não seja o lifestyle,  Josh Luber criou em 2016 o site StockX.

Especializado em tênis, esse site lista cada modelo em tempo real, as flutuações de preço ao longo de um período de 90 dias e informações sobre se o tênis escolhido é ou não um bom investimento alternativo.

Dessa forma os ávidos consumidores conseguem escapar dos vendedores inescrupulosos de sites de leilão e ter a verdadeira noção do poderio de suas aquisições.

Você não precisa ser nenhum chartered alternative investment analyst (CAIA)  para saber que o segredo de investir em tênis ou qualquer outro ítem colecionável é não usa-los e esperar alguns anos para , se for o caso, comercializá-los novamente.

Modelos de tênis com grande retorno

Conheça os 5 modelos de tênis que segundo Luber trarão os mais significativos ROIs nos próximos anos

– NIKE AIR PRESTO OFF-WHITE (FIRST EDITION)– Avaliado em U$1.600,00 esse modelo teve uma valorização de 900% sobre o seu preço de lançamento.

– JORDAN 1 RETRO HIGH OFF-WHITE CHICAGO– Comercializado atualmente por U$2.400,00, valorização de 12 vezes sobre o preço original em apenas um ano.

– NIKE MARS YARD TOM SACHS (I)– Considerado uma obra de arte resultado da colaboração entre o artista Tom Sachs e a Nike.  É um modelo tão raro que não está nem listado no Stock X.

– ADIDAS NMD HU PHARRELL HUMAN RACE YELLOW– Resultado da primeira colaboração entre Pharrell e Adidas, esse modelo teve uma valorização de 650% desde o seu lançamento chegando a U$1.800,00 o par.

– AIR JORDAN 4 CARHARTT– Considerado o Santo Graal dos tênis, são apenas 10 pares. O fruto da colaboração entre o rapper Eminem e a Carhartt é o modelo é mais caro do mundo. Seu preço médio é de U$20.000,00.

Por Fabíola Carvalho – Publicado em 25/10/2018

Saiba mais sobre Investment Banking, Private Equity e Portfolio Management

O reaquecimento da economia brasileira após um período de profunda recessão tem animado investidores e empreendedores. Como consequência desse novo cenário, três conceitos do mercado financeiro ganham destaque nos últimos meses: o Investment Banking o Private Equity e o Portfolio Management.

Na leitura a seguir, vamos explicar o que significa cada um desses conceitos e como eles podem ajudar a impulsionar o crescimento das empresas e estimular ainda mais a nossa atividade econômica. Acompanhe.

Atualizado em 15 | ago. Tempo de leitura: 10 min.
 

Investment Banking

O Investment Banking é uma área de negócios dentro de um banco que ajuda empresas a acessar os mercados de capitais, como ações e títulos, por exemplo. Muitas companhias buscam por esse tipo de serviço para expandir seus negócios ou levantar recursos para cobrir alguma necessidade operacional.

A assessoria fornecida auxilia as negociações entre empresas que querem vender suas ações e possíveis interessados em comprá-las. Para isso, ela orienta vendedores e compradores em todos os procedimentos envolvidos nesse tipo de operação, como avaliação de valores, estrutura da transação e assessoria jurídica.

Na prática, a área de Investment Banking atua em operações de venda de cotas recém-emitidas por empresas que estão em busca de acionistas na bolsa de valores. Essa operação também é conhecida com IPO (Oferta Pública Inicial, em inglês) ou abertura de capital, que é quando uma companhia vende ações ao público pela primeira vez.

Private Equity

Nessa outra modalidade de investimento empresarial um fundo se torna gestor de uma empresa, comprando parte de seu capital social com a finalidade de alavancar os seus resultados.

Os alvos procurados pelos fundos de Private Equity são pequenas e médias empresas com potencial de crescimento. Para isso, é importante que elas já possuam um faturamento consolidado e gestão profissionalizada.

Ao se tornar acionista da empresa, a gestora passa a participar ativamente da sua administração, agregando recursos financeiros e também conhecimento técnico fundamental para seu crescimento. O objetivo é valorizar as ações da empresa na bolsa de valores para que a cota pertencente ao fundo de Private Equity possa ser negociada em condições melhores do que quando foi adquirida.

Além de aumentar seu valor de mercado e otimizar sua gestão, essa forma de investimento traz diversos outros benefícios à empresa que a recebe. A estrutura proporcionada pelo fundo de Private Equity pode ajudar a garantir a sustentabilidade futura do negócio, tornando-a competitiva para competir em seu mercado.

A credibilidade e a imagem da empresa também se fortalecem com esse investimento, abrindo as portas para um bom relacionamento com outras organizações em sua área de atuação.

Contudo, para que tudo isso dê certo, é preciso que os interesses do fundo e da empresa estejam muito bem alinhados. O empreendedor também deve ter ciência de que esse passo poderá representar grandes mudanças no dia a dia da empresa, e terá um novo sócio compartilhando as decisões e as responsabilidades.

Portfolio Management

O Portfolio Management toma decisões sobre os investimentos, essa carreira tem se tornado cada vez importantes dentro do mercado financeiro, com salários atrativos e boas perspectivas de carreira.

Ele é responsável por realizar atividades de investimentos em nome de terceiros, pois os investidores confiam seus recursos, esperando que haja segurança quanto a rentabilidade de suas operações.

Sendo um profissional com esse perfil, você trará muitos benefícios tanto para indivíduos privados ou instituições na qual faça parte, com grande influência sobre fundos, seja ele aberto ou fechado.

Destacamos as vantagens desse profissional a seguir:

– Esse profissional atua ativamente no processo de tomada de decisões;
– Participa também de projetos estratégicos da empresa no alinhamento dos objetivos e metas.
– Em contraste, reduz erros iniciais nos projetos, sobretudo a uma diminuição no retrabalho e incertezas.

Em contrapartida, com o gerenciamento de recursos disponíveis ele dá maior visibilidade dos projetos a todos os colaboradores é a um equilíbrio de forma positiva dos investimentos.
E por fim, similarmente aos tópicos abordados o papel do Portfolio Manager, consiste também supervisionar todos os investimentos existentes.

Uma vez entendida a diferença entre cada uma das áreas, e a importância desses conceitos para o desenvolvimento das empresas, que tal fazer um curso focado em entender e aprender na prática cada uma delas?

 

 

Conheça 4 mestrados internacionais na área das finanças

Os mestrados internacionais na área das finanças é um requisito fundamental para o profissional que deseja alcançar os mais altos cargos, entregando o máximo à empresa.

Alguns dos melhores cursos de mestrado internacionais para a área financeira encontram-se fora do Brasil, e para os profissionais que desejam aprofundar-se em diferentes vertentes, essas são as melhores opções.

O mestrado proporciona maior aprofundamento e especialização em determinadas áreas de atuação da carreira de finanças, formando um profissional impreterível e fundamental dentro de uma corporação.

Este post tratará um pouco mais sobre a experiência dos mestrados internacionais na área das finanças e apresentará as 4 melhores instituições atualmente. Confira!

 

imagem mostra alunos sorridentes estudando para intercambio

 

1. London Business School (Inglaterra)

Considerada pela Forbes a segunda melhor escola de negócios do mundo e a melhor da Europa, a LBS gradua cerca de 1.400 estudantes por ano.

Seu índice de aproveitamento é ótimo quando falamos de alunos que foram aproveitados no mercado após concluírem o mestrado. Em 2014, 93% dos estudantes que iniciaram os estudos pela instituição foram contratados por empresas renomadas em até 3 meses após formados.

O grande diferencial da LBS é seu corpo docente e discente, formado por professores e PhDs que são consultores e gerentes nas maiores empresas do segmento ao redor do mundo. A experiência de mercado trazida por eles é o grande diferencial no ensino da instituição.

O ingresso na London Business School é rigoroso e o processo seletivo segue as seguintes etapas:

– Análise de currículo;

– Testes sobre conhecimentos da área de finanças;

Testes de proficiência em inglês;

– Entrevistas;

– Envio de cartas de recomendação.

O mestrado da LBS oferece três diferentes cursos, divididos por especializações e voltados para determinados objetivos profissionais. São eles: Global Masters in Management (Global Mim), Master in Management (MiM) e Master in Finance.

2. Nova School of Business & Economics (Portugal)

A Nova SBE é a 14ª melhor escola de negócios do mundo, segundo o ranking de 55 instituições promovido anualmente pela renomada revista Financial Times.

Ela é a única instituição de Portugal a constar na lista pelo sexto ano consecutivo, e vem a cada dia mais se tornando referência no segmento mundial.

Outro dado impressionante da Nova é a sua taxa de retorno. Cerca de 92% dos alunos conseguem emprego ao fim de três meses como estudante da instituição. O dado é ainda melhor ao final de um semestre: 97%

A instituição, localizada em Lisboa, oferece três tipos de mestrado: Masters in Economics, Masters in Finance e Masters in Management.

3. University of St. Gallen (Suíça)

Instituição com mais de 100 anos de experiência, a HSG é uma das escolas de negócios mais renomadas da Europa.

A universidade é a primeira de língua germânica a receber certificados de qualidade da European Quality Improvement System (EQUIS) e da Association to Advance Collegiate Schools of Business (AACSB International).

Com suas próprias particularidades, a HSG tem em sua filosofia um ensino mais integral, que busca desenvolver nos alunos senso cultural, liderança e pensamento crítico.

O estudante que entra na instituição passa obrigatoriamente pelo Assessment, ou seja, um método que visa uma grade curricular única durante um ano. Durante esse período os alunos desenvolvem as primeiras habilidades científicas e são introduzidos aos objetivos da universidade.

Após o Assessment, os alunos então escolhem sua especialização. A instituição possui uma vasta pasta de especializações, e você pode conferir aqui.

4. Harvard Business School (EUA)

A HBS é a escola de negócios mais importante do mundo, sendo colocada como líder nos principais ranking de instituições mundiais do segmento financeiro.

O processo seletivo da universidade é bastante rigoroso, atingindo um percentual que costuma variar de 12% a 13% de aprovação dos candidatos apenas.

Um dos principais pontos a serem destacados é o método de ensino bastante particular da HBS. Nos cursos de mestrado do segmento financeiro, a instituição não trabalha com aulas expositivas, mas sim foca no ensino baseado em debates de cases reais das principais corporações mundiais, promovendo estreitamento de relações interpessoais, resultando no famoso networking, tão fundamental nos ambientes profissionais e acadêmicos.

A tradição e competência das instituições internacionais exigem que o aluno esteja sempre pronto para os testes e processos seletivos. Agora que você já tem base suficiente para escolher seu mestrado em finanças, compartilhe este post em suas redes sociais!