Banco Master: Entenda o caso e como se proteger

Nos últimos dias, o nome “Banco Master” voltou aos holofotes por um motivo preocupante: o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do banco no último dia 18 de novembro de 2025.

O que aconteceu?

O Banco Central identificou indícios graves de irregularidades na gestão e na contabilidade da instituição, entre eles:

• Concessão de operações de crédito sem a devida análise ou garantias adequadas
• Possíveis fraudes contábeis e manipulação de balanços
• Descumprimento reiterado de normas prudenciais

Quem pode ser prejudicado?

1. Investidores que adquiriram títulos com cobertura do FGC

Como CDBs, LCIs etc. diretamente no banco ou em corretoras que os distribuíam.
Neste caso:
• Até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ estão garantidos pelo FGC
• Valores acima de R$ 250 mil podem ser perdidos

2. Investidores que adquiriram títulos não cobertos pelo FGC

Como Letras Financeiras (LF) diretamente no banco ou em corretoras que os distribuíam.
Neste caso: como não há cobertura pelo FGC, a perda total é praticamente certa

3. Investidores de fundos de investimento ou fundos de previdência

Incluindo fundos de pensão estatais, que adquiriram títulos do banco: essa parte do patrimônio do fundo tende a desaparecer, o que se mostrará como um rendimento negativo (ou menos positivo) para o fundo

Por que isso aconteceu?

Alguns bancos médios no Brasil cresceram muito nos últimos anos oferecendo juros mais altos em títulos, especialmente CDBs com 120%, 130% do CDI ou mais. Para pagar esses juros elevados, eles precisam emprestar o dinheiro a taxas ainda maiores e/ou correr mais risco. Quando a estratégia dá errado (inadimplência alta, má gestão ou fraudes), o castelo de cartas desaba rápido.

O Banco Master aparentemente seguiu esse modelo de crescimento agressivo, captando bilhões em CDBs e letras financeiras com remunerações muito acima da média do mercado, o que atraiu milhares de investidores em busca de rentabilidade maior. O resultado é esse que conhecemos.

Como evitar cair em situações parecidas no futuro?

Aqui vão 4 dicas práticas e objetivas:

1. Respeite o limite do FGC

Nunca concentre mais de R$ 250 mil em títulos de dívida de um único banco ou conglomerado financeiro de menor porte (pequeno ou médio), mesmo que pague um retorno maior do que o mercado. O FGC é o seu seguro, use-o com inteligência. Se o título não contar com FGC, redobre os cuidados.

2. Desconfie de rentabilidades muito acima da média

Se está “bom demais” por tempo prolongado, geralmente tem um risco que não está claro.

3. Pesquise antes de investir

Tenha uma carteira diversificada que esteja de acordo com o seu perfil de risco.

4. Conte com profissionais certificados

Busque profissionais certificados e de confiança para as indicações de produtos de investimento.

Conclusão

O caso do Banco Master é mais um lembrete de que rentabilidade maior quase sempre vem acompanhada de risco maior.

Se você tem investimentos em CDBs do banco, baixe o app do FGC e siga as instruções.

O mais importante é aprender a lição: olhar os retornos sem avaliar os riscos pode ser muito perigoso. Pense nisso antes de montar sua carteira de investimentos.

Se tiver alguma dúvida, deixe nos comentários que a gente responde.

Qual Certificação Financeira Você Realmente Precisa para Crescer na Carreira?

Você está perdido no labirinto das certificações financeiras? Não sabe se precisa de CPA, C-Pro, CFP®, ou se deveria mirar direto no CFA®?

Milhares de profissionais começam no mercado financeiro sem entender qual caminho seguir. O resultado? Perdem tempo, dinheiro e oportunidades valiosas de carreira.

A boa notícia? Você está prestes a descobrir exatamente qual certificação precisa para o seu momento profissional atual, além de entender qual será o próximo passo estratégico.

O Que São as Certificações da ANBIMA?

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) é o autorregulador do mercado financeiro brasileiro. Ela reúne centenas de instituições, como bancos, gestoras e corretoras, com um objetivo claro: elevar o padrão dos profissionais do setor.

As certificações ANBIMA não são “um diferencial”. Elas são obrigatórias para você trabalhar legalmente em diversos cargos. Tanto o Banco Central quanto a CVM reconhecem e exigem essas certificações.

Certificações para Trabalhar em Bancos

Se você trabalha ou quer trabalhar na área comercial de bancos, precisará de uma das três certificações de distribuição da ANBIMA: CPA, C-Pro R ou C-Pro I.

A nova trilha de certificações possui um modelo em Y, com uma base comum e dois caminhos distintos de especialização.

CPA: O Primeiro Degrau

Quem precisa: profissionais que estão iniciando na área comercial e precisam da base técnica geral do mercado financeiro.

O Certificado Profissional ANBIMA (CPA) é a porta de entrada para agências bancárias convencionais. Se você é assistente comercial, está começando no relacionamento com clientes ou quer construir uma base sólida, essa é sua certificação obrigatória.

A CPA concentra a formação técnica essencial para entender produtos financeiros, regulação e ética profissional.

 

C-Pro R: Para Relacionamento com Clientes

Quem precisa: profissionais que atuam diretamente no atendimento e relacionamento comercial com clientes.

O Certificado Profissional ANBIMA de Relacionamento (C-Pro R) aprofunda os conhecimentos sobre como alinhar os produtos de investimento ao perfil e necessidades do cliente e qualifica você para atender clientes com portfólios mais robustos.

Esta certificação é focada na atuação comercial e no relacionamento qualificado, preparando você para orientar clientes em suas decisões de investimento.

 

C-Pro I: Certificado Profissional de Investimento 

Voltada a profissionais de perfil técnico, essa certificação prepara o especialista em produtos de investimento para atuação estratégica, como:  

• elaboração de carteiras recomendadas; 

• apoio a gerentes de relacionamento; 

• assessoria sobre classes específicas de ativos. 

A C-Pro I exige conhecimentos aprofundados e domínio técnico, sendo ideal para quem deseja se posicionar como referência em investimentos. 

Certificações para Gestão de Recursos

Se seu objetivo é gerir dinheiro, incluindo fundos de investimento e carteiras administradas, você precisa de outro conjunto de certificações.

CFG: O Portão de Entrada

O CFG (Certificação de Fundamentos da Gestão) é o pré-requisito absoluto. Ela sozinha não te habilita a atuar como gestor, mas sem ela você não consegue tirar as outras. A estrutura funciona em Y: primeiro o CFG, depois você escolhe entre CGA, CGE ou ambas.

 

CGA: Gestão de Fundos Tradicionais

Quem precisa: gestores de fundos de renda fixa, ações, multimercado e cambial.

Com o CGA, você está habilitado a tomar decisões de investimento nos fundos mais tradicionais do mercado.

 

CGE: Gestão de Fundos Estruturados

Quem precisa: gestores de fundos alternativos e estruturados.

O CGE é para quem trabalha com investimentos menos tradicionais: FIDC, fundos imobiliários (FII), fundos de investimento em participações (FIP), Fiagro e Fundos de Índice.

 

Dica: se você quer trabalhar em gestora de grande porte, considere tirar ambas (CGA + CGE) para máxima flexibilidade.

Com essas certificações obtidas você pode requerer seu registro na CVM para atuar profissionalmente com gestão de recursos de terceiros, o que é obrigatório.

Como se Tornar Assessor de Investimentos

Quer trabalhar em assessoria de investimentos, em escritórios independentes conectados às corretoras? O caminho é diferente.

Certificação ANCORD

Quem emite: ANCORD (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras)

Para atuar legalmente como assessor de investimentos:

1. Faça o exame da ANCORD;

2. Junte a documentação necessária;

3. Solicite registro na CVM.

Depois de aprovado, você pode trabalhar em escritórios vinculados a corretoras, orientando clientes sobre os produtos para suas carteiras de investimento.

Certificações que Te Diferenciam no Mercado

Ter a certificação obrigatória é o básico, mas em um mercado cada vez mais profissionalizado, o básico não é suficiente.

CFP®: O Passaporte para Private Banking

O CFP® (Certified Financial Planner) é a certificação internacional mais reconhecida para planejamento financeiro.

Por que importa:

• Visão holística: vai além dos investimentos — orçamento, seguros, previdência, sucessão patrimonial e planejamento tributário.

• Obrigatório no Private: a ANBIMA exige que no mínimo 75% dos profissionais de private banking tenham CFP® (na prática, chega a 100%).

• Diferenciação: te coloca como consultor estratégico, não apenas vendedor de produtos.

CNPI: Para Analistas de Investimentos

Se você ama análises profundas, valuation e relatórios técnicos, o CNPI é obrigatório para dois registros na CVM:

1. Analista de Valores Mobiliários: produz relatórios com recomendações.

2. Consultor de Valores Mobiliários: orienta clientes na análise de carteiras.

Alternativa: C-Pro I e CFP® também servem como comprovação técnica para registro de consultor na CVM.

Certificações Internacionais: Jogando na Liga dos Grandes

CFA®: O Topo da Pirâmide

O CFA® (Chartered Financial Analyst) é reconhecido globalmente como o topo para profissionais de investimentos.

Estrutura: 3 níveis | Duração: 2,5 a 4 anos | Idioma: Inglês

O que você ganha:

• Reconhecimento global absoluto;

• Dispensa do exame de CGA pela ANBIMA;

• Networking com mais de 190 mil profissionais certificados.

Seja realista: O CFA® é extremamente difícil. Não é para iniciantes, portanto, construa sua base primeiro.

 

CAIA®: Especialização em Alternativos

CAIA® (Chartered Alternative Investment Analyst) é voltada para investimentos alternativos: private equity, venture capital, hedge funds, real estate e commodities.

Vantagens:

• Mercado em crescimento exponencial;

• Dispensa do CFG pela ANBIMA;

• Pouquíssimos profissionais no Brasil têm CAIA®.

 

FRM®: Especialista em Riscos

FRM® (Financial Risk Manager) é focado em gestão de riscos financeiros.

Para quem: analistas de risco em bancos/gestoras, profissionais de compliance, gestores que trabalham com derivativos.

Diferencial: profissionais raríssimos no Brasil, extremamente valorizados.

Qual Caminho Seguir?

O Erro Que Pode Destruir Sua Carreira

Há dois erros opostos:

Erro #1: Acomodação

“Já tenho o básico, vou ficar por aqui.”

Enquanto você para na CPA, seus colegas fazem C-Pro R, C-Pro I, CFP®. Em dois anos, quem será promovido?

Erro #2: Aceleração Irreal

“Acabei de tirar minha CPA, agora vou fazer o CFA®!”

Sem base adequada, a frustração é devastadora. Resultado: desistência.

A Solução: Progressão Estratégica

Pense na carreira como uma escada. Suba degrau por degrau.

CPA → CFA® (pulo grande demais)
CPA → C-Pro R → C-Pro I → CFP® → CFA® (progressão natural)

Seu Próximo Passo Começa Agora

Você sabe qual certificação é obrigatória para cada cargo, qual caminho seguir e como evitar os erros mais comuns.

A pergunta que fica é: qual vai ser seu primeiro passo?

O mercado financeiro não espera. Enquanto você adia, seus concorrentes estão estudando, se certificando e conquistando as oportunidades que poderiam ser suas.

Na FK Partners, temos os conteúdos mais atualizados, a melhor equipe de professores que trabalham ativamente no mercado e uma comunidade para networking de verdade.

Não deixe para depois. Dê seu próximo passo profissional agora mesmo.

Ficou com dúvidas sobre qual certificação é ideal para você?

Converse agora com um especialista.

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Estude para a CPA-20 com apenas 1h por dia

Você já pensou em conquistar a CPA-20 sem precisar virar noites em claro ou abrir mão da sua rotina pessoal? Pois é, ao contrário do que muita gente imagina, não é preciso passar horas e horas mergulhado nos livros para ser aprovado. 

Com apenas 1 hora de estudo por dia, é possível organizar uma rotina enxuta, prática e altamente eficaz. Neste artigo, vamos mostrar um calendário simplificado de estudos, além de um resumo orientativo que vai ajudar você a se preparar de forma estratégica, sem desperdício de tempo. 

Por que a CPA-20 pode ser conquistada com pouco tempo diário?

Muitos candidatos acreditam que precisam de 3 a 4 horas por dia para ter sucesso. Mas o segredo está menos no tempo e mais na qualidade do estudo. Com 1h diária bem aplicada, você: 

  • • cria consistência sem se sobrecarregar; 

  • mantém a • concentração máxima (sem dispersão por fadiga); 

  • • respeita sua rotina, evitando desistências no meio do caminho; 

  • • avança de forma progressiva e segura. 

O que priorizar no estudo da CPA-20

A CPA-20 cobre temas extensos do mercado financeiro, mas nem todos têm o mesmo peso. Para otimizar seu tempo: 

  • • foque nos módulos de maior incidência: Sistema Financeiro Nacional, Produtos de Investimento, Gestão de Risco e Compliance. 

  • • não subestime a ética: questões de conduta e responsabilidade aparecem com frequência. 

  • • resolva simulados semanais: isso garante contato direto com o estilo da prova. 

Spoiler: a repetição de exercícios é a chave que mais acelera o aprendizado. 

Calendário simplificado - estudo de 1h por dia

A seguir, um modelo de calendário para 4 semanas de estudo. Ele pode ser ajustado conforme sua disponibilidade, mas já contempla a carga mínima necessária: 

Semana 1 — Fundamentos do mercado 

  • Dia 1: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional 

  • Dia 2: Regulamentação e órgãos supervisores 

  • Dia 3: Produtos de Renda Fixa 

  • Dia 4: Produtos de Renda Variável 

  • Dia 5: Fundos de Investimento 

  • Dia 6: Revisão + questões 

  • Dia 7: Simulado de 20 questões 

Semana 2 — Produtos e riscos 

  • Dia 8: Derivativos e operações estruturadas 

  • Dia 9: Previdência privada 

  • Dia 10: Produtos internacionais 

  • Dia 11: Gestão de risco e liquidez 

  • Dia 12: Risco de crédito e mercado 

  • Dia 13: Revisão + questões 

  • Dia 14: Simulado de 30 questões 

Semana 3 — Ética e práticas de mercado 

  • Dia 15: Ética profissional e conduta 

  • Dia 16: PLD/FTP 

  • Dia 17: Suitability e perfil do investidor 

  • Dia 18: Atendimento ao cliente 

  • Dia 19: Tributação de investimentos 

  • Dia 20: Revisão + questões 

  • Dia 21: Simulado de 40 questões 

Semana 4 — Consolidação 

  • Dia 22: Revisão dos tópicos de maior dificuldade 

  • Dia 23: Revisão dos simulados anteriores 

  • Dia 24: Resolução de 50 questões 

  • Dia 25: Revisão de erros recorrentes 

  • Dia 26: Simulado de 60 questões 

  • Dia 27: Revisão final dos resumos 

  • Dia 28: Simulado completo no tempo real da prova 

Como aproveitar ao máximo sua 1h de estudo

Estudar pouco tempo não significa estudar mal. Veja como aumentar sua eficiência: 

  • • Estude em blocos de 25 minutos + 5 minutos de pausa (técnica Pomodoro). 

  • • Revise no final de cada semana: 15 minutos de revisão têm mais impacto do que 1h acumulada no fim do mês. 

  • • Anote erros e dúvidas: tenha um caderno ou planilha só para registrar suas dificuldades. 

  • • Simule o ambiente da prova: cronometre-se e resolva questões sem consulta. 

Resumo prático do plano

Se tivesse que condensar este artigo em poucas linhas, o plano seria: 

  • • 1h por dia: 45 minutos de teoria + 15 minutos de questões; 

  • • Calendário de 4 semanas: progressão de fundamentos até simulados completos; 

  • • Revisão constante: semanal e antes da prova; 

  • • Simulados: no mínimo 4, um a cada semana. 

Passar na CPA-20 não exige virar a noite nem abrir mão da sua vida pessoal. O segredo está em manter disciplina, constância e foco no que mais cai na prova. Com apenas 1h por dia, um calendário estruturado e revisões inteligentes, você estará pronto para conquistar a certificação e dar o próximo passo na sua carreira no mercado financeiro. 

Se você quiser potencializar seus resultados, conheça os cursos da FK Partners e tenha acesso a materiais, simulados e professores especialistas que já ajudaram milhares de alunos a conquistar a aprovação. 

Minha experiência com o planejamento financeiro e o CFP®

Hoje celebramos o Dia Mundial do Planejamento Financeiro. E, para mim, que vivo essa profissão no dia a dia, é impossível deixar essa data passar sem uma reflexão. Afinal, o planejamento financeiro tem um impacto muito maior na vida das pessoas do que muitos imaginam.

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Planejamento financeiro é mais sobre vida do que sobre números

Ainda existe a ideia de que planejamento financeiro é coisa de rico ou de quem gosta de planilhas e cálculos complexos. Mas a verdade é outra.

Planejar as finanças é, antes de tudo, falar de hábitos, escolhas conscientes e estilo de vida. É criar caminhos para conquistar objetivos de vida e não apenas objetivos financeiros.

O dinheiro nunca deve ser o fim. Ele é a ferramenta que nos dá liberdade de escolhas, segurança para o futuro e tranquilidade para aproveitar o presente.

Quando escutar vale mais do que calcular

Certa vez, em um projeto social, atendi uma pessoa que não buscava números nem fórmulas mágicas. O que ela queria era simples: ser ouvida.

Ela precisava de atenção genuína, acolhimento e zero julgamentos. Após compartilhar sua situação, conversamos sobre possíveis caminhos, mas percebi que o mais importante não foi a devolutiva, e sim o ato de abrir o coração sem medo.

No fim, as lágrimas de alívio mostraram que ela encontrou o que quase todos procuram com o planejamento financeiro: a tranquilidade de conhecer caminhos e destinos possíveis.

Sem calculadora, sem Excel, sem open finance (que nem existia na época). Apenas escuta, presença e direcionamento.

Patrimônio não significa tranquilidade

Outro caso que me marcou foi o de uma pessoa com bom patrimônio, mas que vivia com alto nível de estresse financeiro. O medo do futuro fazia com que levasse uma vida material simples, não por escolha, mas por insegurança.

Depois de muitas conversas, chegamos à conclusão de que o patrimônio era mais do que suficiente para o presente e para o futuro. O resultado? Um grande alívio.

O estilo de vida não mudou muito, mas a forma de enxergar o futuro sim. Esse é o valor do planejamento financeiro: reduzir a ansiedade, trazer clareza e devolver a confiança para viver melhor.

O papel do planejador financeiro no Brasil

Falar sobre planejamento financeiro também é falar sobre os profissionais que exercem essa função. No Brasil, a profissão ainda não é regulamentada, o que traz desafios, mas também abre oportunidades.

Existe, porém, um selo de excelência reconhecido mundialmente: o CFP® – Certified Financial Planner, emitido no Brasil pela Planejar. Ele atesta conhecimento técnico, experiência prática e os mais altos padrões de ética.

É um diferencial que valoriza a carreira e aumenta a credibilidade dos profissionais no mercado.

CFP®: exame desafiador e mudanças a partir de 2026

Para conquistar a certificação CFP®, é preciso passar por um exame exigente: 140 questões ao longo de um dia inteiro de prova, dividido em módulos de conhecimento.

E as mudanças que chegam em 2026 tornam essa preparação ainda mais relevante:

  • Os atuais 6 módulos passarão a ser 8;

  • Será incluído o tema Psicologia do Planejamento Financeiro;

  • O módulo de Planejamento Financeiro será desmembrado e atualizado pelo FPSB, órgão internacional que regula a certificação.

Se já é desafiador hoje, no futuro será ainda mais. Por isso, preparar-se de forma estruturada é essencial.

Como se preparar para o CFP® com segurança

Na FK Partners, há mais de 20 anos preparamos candidatos para o exame CFP®, sempre com as maiores taxas de aprovação do mercado. Já estamos atualizados com as mudanças para garantir que nossos alunos continuem conquistando esse selo de excelência em planejamento financeiro.

Se esse é o seu objetivo, pode contar conosco.

O papel da inteligência emocional na hora da prova

Os exames de certificação no mercado financeiro brasileiro, são etapas fundamentais para quem deseja construir uma carreira sólida e reconhecida. Só que, além de todo o domínio técnico, existe um fator muitas vezes negligenciado e que pode ser o grande diferencial: a inteligência emocional.

Saber gerenciar emoções, manter a calma e aplicar algumas técnicas práticas pode ser o que separa o sucesso da reprovação. Vamos conversar sobre como a inteligência emocional influencia diretamente o desempenho e quais estratégias você pode adotar para potencializar seus resultados.

A importância de manter a calma sob pressão

Enfrentar uma prova de certificação é, por si só, um momento de alta pressão. Questões complexas, tempo limitado e a expectativa de conquistar uma credencial relevante podem gerar ansiedade. É aqui que a inteligência emocional entra como aliada, ajudando a controlar o nervosismo e manter o foco.

Algumas técnicas simples podem fazer toda a diferença:

  • Respiração consciente: Inspire profundamente por 4 segundos, segure por 4 segundos e expire por 6 segundos. Esse exercício ajuda a reduzir a ansiedade em momentos críticos.
  • Pensamento positivo: Substitua pensamentos autocríticos (“não vou conseguir”) por afirmações fortalecedoras (“estou preparado e farei o meu melhor”).
  • Pausa estratégica: Se uma questão parecer impossível, respire fundo, siga para a próxima e volte depois, evitando bloqueios mentais.

Manter a calma melhora a clareza mental, reduz erros por impulsividade e dá mais segurança para enfrentar provas que exigem atenção total aos detalhes.

Gestão do tempo: uma habilidade indispensável

Outro pilar da inteligência emocional é a gestão do tempo, que envolve planejamento e autocontrole. Nos exames, o relógio pode ser tão desafiador quanto o conteúdo. Quem não se organiza pode acabar correndo nos minutos finais, aumentando o estresse e comprometendo a performance.

Algumas estratégias práticas:

  • Planejamento pré-prova: saiba o tempo médio por questão (em muitos exames, cerca de 3 minutos).
  • Priorização: comece pelas questões mais fáceis e deixe as mais complexas para o final.
  • Autoconsciência: perceba quando está gastando tempo demais e siga em frente sem culpa.

Essa habilidade pode, e deve,  ser treinada durante a preparação, com simulados cronometrados que reproduzem as condições reais da prova.

Outras habilidades emocionais que impactam no desempenho

Além da calma e da gestão do tempo, outras competências ligadas à inteligência emocional têm peso decisivo no resultado:

  • Resiliência: lidar bem com frustrações, como errar uma questão aparentemente fácil, sem perder o foco.
  • Autoconfiança: acreditar na própria preparação reduz inseguranças. Revisar conteúdos com antecedência e evitar comparações com outros candidatos ajuda muito.
  • Empatia consigo mesmo: aceitar que não é necessário saber tudo e manter uma postura gentil consigo mesmo durante a prova.

Por outro lado, a falta de inteligência emocional pode atrapalhar bastante. Ansiedade excessiva, perda de tempo em questões difíceis ou desânimo após erros seguidos são fatores que aumentam as chances de reprovação.

Como desenvolver a inteligência emocional para a prova

A boa notícia é que a inteligência emocional pode ser aprendida e praticada no dia a dia. Algumas formas de trabalhar isso na sua preparação:

  1. Simule o ambiente da prova: faça simulados com tempo cronometrado e sem distrações.
  2. Pratique mindfulness: dedique 5 a 10 minutos diários para exercícios de atenção plena, que ajudam a regular emoções.
  3. Reflita sobre sua preparação: registre seus pontos fortes e fracos, ajustando o plano de estudos.
  4. Cuide do bem-estar: sono adequado, alimentação equilibrada e pausas regulares durante os estudos são fundamentais.

Essas práticas aumentam não só o equilíbrio emocional, mas também a confiança para enfrentar o grande dia.

Inteligência emocional como diferencial competitivo

Nos exames de certificação, o conhecimento técnico é apenas uma parte da equação. A inteligência emocional aplicada: manter a calma, administrar o tempo, ser resiliente e confiar em si mesmo, é o que transforma um candidato bem preparado em um profissional aprovado.

Ao investir no desenvolvimento dessas competências, você não apenas aumenta suas chances de aprovação, mas também constrói habilidades que serão úteis durante toda a sua carreira no mercado financeiro.

Conclusão: confiança e equilíbrio para conquistar sua certificação

Se você está se preparando, não negligencie a parte emocional. Coloque a inteligência emocional no centro da sua estratégia, combine técnica com equilíbrio e vá para a prova confiante de que pode alcançar o sucesso.

Boa sorte e conte com a gente nessa jornada!

Como usar sua certificação para pedir promoção em 2025

Você estudou por meses, sacrificou fins de semana, revisou apostilas, simulados, aulas. Passou. Aprovado na CPA-20, CEA, CFP®, CGA ou qualquer outra certificação financeira de peso. E agora?

É hora de colher os frutos.

Mas como transformar uma certificação no currículo em uma promoção concreta, reconhecimento formal ou aumento de escopo dentro da empresa?

Nesse artigo, vamos te mostrar como usar sua certificação como uma ferramenta de progressão profissional em 2025, em um cenário onde as empresas valorizam cada vez mais proatividade, formação técnica e visão estratégica.

Primeiro: sua certificação não garante promoção (mas te dá uma excelente munição)

A certificação, por si só, não compra seu lugar à mesa. Ela é a senha de entrada para novos desafios, não o bilhete de premiação. Em 2025, empresas do setor financeiro buscam profissionais que entregam valor tangível. Sua certificação pode ser a ponte para provar que você é essa pessoa.

Pense nela como uma alavanca de diferenciação competitiva. Poucos chegam lá e menos ainda sabem como usar isso a seu favor.

1. Mude a narrativa: de “eu mereço” para “eu entrego mais”

A abordagem emocional do “eu me esforcei, estudei e mereço” tem pouco impacto nos processos de decisão corporativa.

Ao invés disso, use uma abordagem orientada por valor.

“Com a certificação, consigo entender e atender clientes mais complexos, sem depender de supervisão constante. Isso aumenta a eficiência do time e libera outros especialistas para atividades mais estratégicas.”

É sobre mostrar que seu conhecimento se traduz em resultado, não em status.

2. Traga dados concretos que comprovem evolução profissional

Certificações como a CFP® ou CEA trazem domínio técnico. Mas também melhoram sua capacidade de gerar negócios, se comunicar com clientes, entender produtos e tomar decisões.

Use indicadores como:

  • Crescimento na carteira sob sua gestão

  • Redução de erros ou retrabalho

  • Melhoria em indicadores como NPS, tempo médio de atendimento ou taxa de conversão

  • Participação em projetos de maior complexidade depois da certificação

Dica de ouro: monte uma tabela com “antes da certificação” e “depois da certificação”. Mesmo resultados sutis podem ser o argumento que faltava.

3. Destaque seu potencial como multiplicador de conhecimento

As empresas valorizam profissionais que influenciam o time positivamente. Use sua certificação para se posicionar como:

  • Mentor de novos colaboradores;

  • Facilitador de treinamentos internos;

  • Referência técnica no atendimento a clientes ou na análise de produtos.

 

Em vez de pedir por si, posicione sua evolução como uma forma de elevar a performance do grupo.

4. Alinhe sua certificação aos objetivos estratégicos da empresa

Estude os planos da empresa e trace conexões diretas entre sua nova formação e as metas do negócio.

Se a instituição está investindo em alta renda, private, ESG ou novos produtos estruturados, por exemplo, mostre como sua certificação te preparou para liderar essas frentes.

“A certificação CGA me capacitou para atuar com fundos estruturados. Isso pode acelerar a entrada da nossa gestora nesse segmento.”

Isso mostra visão de negócio, não apenas ambição pessoal.

5. Estruture sua conversa de promoção como um pitch

Promover alguém é uma decisão de risco para o gestor. Reduza esse risco com organização!

Prepare um documento com:

  • A certificação e suas competências-chave;

  • Resultados entregues desde a conclusão;

  • Proposta de novo escopo de atuação;

  • Como isso gera valor para a equipe e a empresa.

Agende a conversa com antecedência. Não peça aumento. Peça evolução de responsabilidade com reconhecimento proporcional.

Dica: leve dados, simulações, pequenos cases. Quanto mais tangível, mais convincente.

6. Continue estudando e se posicionando como profissional em movimento

A certificação é uma conquista. Mas se você parar nela, perde valor.

Se sua empresa ainda não tem espaço para te promover, procure projetos internos, envolva-se em frentes interdisciplinares, participe de comitês ou mentorias.

Mostre que você não está apenas certificado. Está em constante transformação. Isso te posiciona como um ativo valioso e inevitável para futuras promoções.

Conclusão: promoção é consequência, não pedido

Em um mercado financeiro cada vez mais técnico, dinâmico e competitivo, certificações são mais que um diferencial. São exigência. Mas o que diferencia os profissionais que crescem daqueles que estagnam é a capacidade de usar o que aprenderam para gerar valor tangível.

Se você já conquistou sua certificação, parabéns. Agora é hora de dar o próximo passo. Mostre como essa conquista te tornou essencial para os resultados da empresa.

E se você ainda está se preparando, a FK Partners está ao seu lado para garantir que sua aprovação seja o início de uma nova etapa da sua carreira.

Quanto vale uma certificação financeira em 2025?

Você sabe o seu valor no mercado?

Imagine a cena: você está se dedicando, aprendendo, buscando crescer — mas sente que falta aquele “carimbo” que mostra para o mercado o profissional que você realmente é.

Spoiler: esse carimbo tem nome e sobrenome. Chama-se certificação financeira.

Mas afinal… quanto ela realmente vale?

Não é só sobre salário. É sobre percepção de valor.
Sim, estudos indicam que profissionais certificados ganham mais — e a gente já vai falar de números.
Mas antes, vale entender o principal:

Uma certificação não é só um papel. É um sinal claro de que você está pronto para subir de nível.

Ela chama atenção de recrutadores, colegas e clientes. Abre portas. Gera confiança. E, em muitos casos, é pré-requisito obrigatório para cargos estratégicos no mercado financeiro.

Certificações que mudam seu jogo (e seu cargo)
Se você quer atuar como gerente de relacionamento ou assessor de investimentos, precisa estar atento às certificações exigidas por regulação:

CPA-10 e CPA-20 → qualificam para atendimento básico a clientes;

CEA → permite atuar como especialista de investimentos e suporte técnico aos gerentes;

CFP → chave de acesso ao Private Banking (75% dos Bankers precisam ter).

E quanto mais raros os profissionais qualificados, maior o valor deles no mercado.

A matemática do reconhecimento
Quer ver em números?

Segundo o site CareerEmployer:

Um profissional com CFA Nível 1 ganha em média 6% a mais;

No Nível 2, o aumento médio vai para 23%;

Já no Nível 3, pode chegar a 39%.

Ou seja: certificação é sim uma vantagem competitiva real, seja no Brasil ou no exterior, trabalhando em bancos ou de forma independente.

2025 é o ano para se antecipar
Agora, se você está pensando em “deixar para o ano que vem”… cuidado!

Em 2025, a ANBIMA vai reformular completamente suas certificações. As conhecidas CPA-10, CPA-20 e CEA vão dar lugar a:

CPA

C-PRO R (Relacionamento)

C-PRO I (Investimentos)

E o que isso muda?

Muita coisa. Porque as novas provas terão formato e conteúdos diferentes — e ninguém sabe ao certo como isso vai impactar as taxas de aprovação.

Mas tem uma notícia boa: se você se certificar ainda este ano, poderá fazer uma migração simplificada para os novos selos, por meio de “mini certificações” no app ANBIMA EDU.

Bônus estratégico: a jogada com a CEA
Quer um exemplo de planejamento inteligente?

Se você conquistar a CEA ainda em 2025, poderá garantir as três novas certificações da ANBIMA no ano que vem — de forma automática e com menos esforço.

Sim, uma certificação hoje, três conquistas amanhã.

Mudanças no CFP® também estão a caminho
A Planejar, responsável pela certificação CFP®, também anunciou novidades:
A partir de 2026, a prova passará de 6 para 8 módulos, com novos temas e estrutura.

Ou seja, o mesmo raciocínio vale: quanto antes você fizer a prova, melhor.

Conclusão: seu valor sobe com cada conquista
Com mais conhecimento, autoridade reconhecida e menos concorrência qualificada, seu valor no mercado aumenta. E não é só em reais: é em oportunidades, em autonomia, em escolhas.

A pergunta certa não é “quanto custa se certificar?”, mas:

Quanto você está deixando de ganhar por ainda não ser certificado?

Quer se preparar com quem forma os melhores do mercado?
Se você quer ter um plano sob medida, com foco no que realmente importa para passar de primeira, conte com a FK Partners.

Somos referência em aprovação nas principais certificações do mercado financeiro.
E estamos prontos para te ajudar a dar o próximo passo na sua carreira.

Por que o inverno é ideal para rever sua carreira?

Tem algo na chegada do inverno que muda nosso ritmo. 

Os dias mais curtos, o ar mais introspectivo, a vontade de recolher… Tudo isso cria um terreno fértil para um movimento poderoso: a revisão de carreira. 

Aquela pausa necessária para pensar onde você está, para onde está indo e o que precisa fazer agora para alcançar seus objetivos no segundo semestre. 

Spoiler: esse é o momento certo para isso. 

  

  1. Inverno é pausa. Mas também é potência.

O inverno é a única estação que convida à introspecção sem culpa. 

É quando o mundo desacelera e você finalmente consegue respirar fundo. E nessa pausa, nasce uma pergunta poderosa: 

Sua carreira está indo na direção certa? 

Essa resposta pode redefinir tudo, e o inverno é o tempo ideal para ouvi-la. 

  

  1. Metade do ano exige um novo plano de ação

Julho é o checkpoint do ano. E todo checkpoint pede revisão. 

Se no começo do ano você traçou metas com empolgação, agora é hora de avaliar com estratégia: 

  • O que você alcançou? 
  • O que travou? 
  • E o que ainda faz sentido continuar perseguindo? 

Esse é o momento ideal para ajustar a rota com consciência e planejar os próximos meses com mais foco e menos ansiedade. 

  

  1. Revisão de carreira: mais do que mudar de emprego

Muita gente acha que revisar a carreira significa jogar tudo pro alto. Mas não é bem assim. 

Revisar pode significar: 

  • buscar uma certificação que abra portas internas; 
  • assumir novos desafios na área atual; 
  • ou até entender que está na hora de mudar de vez. 

Não é sobre jogar fora. É sobre alinhar com quem você quer ser. 

  

  1. O mercado não hiberna. Ele se prepara.

Enquanto você lê este post, há profissionais: 

  • atualizando seus currículos; 
  • estudando para novas certificações; e 
  • participando de mentorias estratégicas. 

Enquanto muitos “esperam esquentar”, outros já estão se posicionando para crescer antes mesmo da primavera chegar. 

Você quer fazer parte de qual grupo? 

  

  1. Planner de metas para o segundo semestre

Para facilitar sua revisão de carreira, criamos um planner prático para te guiar mês a mês: 

Julho – Diagnóstico realista 

  • Liste o que você evoluiu (sem falsa modéstia). 
  • Relembre metas que ficaram para trás. 
  • Identifique novos interesses e insatisfações. 

Agosto – Escolhas estratégicas 

  • Defina no máximo dois grandes objetivos profissionais. 
  • Trace os passos necessários (estudo, networking, movimentações). 
  • Avalie recursos e tempo disponível. 

Setembro em diante – Execução com foco 

  • Estabeleça uma rotina de progresso semanal. 
  • Comemore marcos importantes. 
  • Reavalie mensalmente para manter o rumo certo. 

  

  1. Frio por fora. Foco por dentro.

O inverno parece parada. Mas, na natureza, é preparação. 

As sementes estão trabalhando no solo. As árvores estão canalizando energia para florescer no tempo certo. 

Você também pode usar esse ciclo a seu favor. 

Enquanto o mundo desacelera, você pode: 

  • fortalecer sua base; 
  • aprofundar seu conhecimento; e 
  • se tornar um profissional mais forte, confiante e competitivo. 

  

  1. Uma revisão bem-feita muda o jogo

Não subestime o poder de rever sua carreira com método. 

Profissionais que fazem isso com consistência: 

  • crescem mais rápido; 
  • tomam decisões melhores; e 
  • se destacam quando as oportunidades aparecem. 

Quem não para e reflete, repete.
E repetir o que não está funcionando… não é evolução.

 

Uma dica para fechar com chave de ouro: 

Se sua revisão de carreira te mostra que falta preparo técnico, uma certificação ou um diferencial competitivo, não adie mais. 

A FK Partners tem cursos preparatórios para certificações financeiras (como CEA, CPA-20, CFP®) que unem conteúdo direto ao ponto + metodologia prática + professores de mercado. 

É o empurrão que faltava para você sair do planejamento e entrar em ação com confiança. 

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Novas certificações ANBIMA: o que muda e como se preparar

Você já ouviu falar que a ANBIMA vai mudar completamente suas certificações? Sim, é verdade. A partir de janeiro de 2026, a estrutura de certificações para atuação na distribuição de investimentos no Brasil será completamente reformulada.

Mas não se preocupe. Este artigo foi feito para te explicar com clareza — e sem complicações — o que está mudando, por que isso está acontecendo e como você pode se preparar desde já para aproveitar essa transição da melhor forma possível.


Por que a ANBIMA está mudando suas certificações?

As mudanças fazem parte de um movimento estratégico da ANBIMA, que, com apoio da Deloitte, realizou estudos aprofundados sobre o mercado nacional e internacional de investimentos. O objetivo é tornar as certificações mais alinhadas à prática profissional e menos focadas em cargos e segmentos de clientes.

Isso significa que as novas certificações deixam de ser apenas uma exigência técnica para se tornarem uma ferramenta de qualificação realmente conectada à rotina dos profissionais. A ideia central é avaliar o que os profissionais fazem, e não apenas o que eles sabem.


A nova trilha de certificações: uma estrutura em Y

A estrutura anterior, composta por CPA-10, CPA-20 e CEA, será descontinuada em 2026. Em seu lugar, surge uma nova trilha com base comum e dois caminhos distintos, representando uma estrutura em Y.

1. CPA – Certificado Profissional ANBIMA

A nova CPA será o ponto de partida obrigatório. Embora o nome lembre as certificações anteriores, seu conteúdo e propósito são diferentes.

Ela avalia conhecimentos fundamentais sobre o mercado financeiro e produtos de investimento, além de competências para atividades básicas de prospecção, atendimento inicial e direcionamento do cliente para especialistas, quando necessário.

Destina-se a profissionais em início de carreira e funciona como habilitação para as etapas seguintes.

2. C-Pro R – Certificado Profissional de Relacionamento

Indicada para profissionais com perfil comercial e forte atuação no relacionamento com o cliente, a C-Pro R aprofunda conhecimentos em análise de perfil de investidor, compreensão de objetivos financeiros e apresentação de soluções personalizadas.

Ela capacita o profissional a acompanhar o investidor ao longo de sua jornada, oferecendo informações mais detalhadas sobre produtos e riscos envolvidos.

3. C-Pro I – Certificado Profissional de Investimento

Voltada a profissionais de perfil técnico, essa certificação prepara o especialista em produtos de investimento para atuação estratégica, como:

  • Elaboração de carteiras recomendadas;

  • Apoio a gerentes de relacionamento;

  • Assessoria sobre classes específicas de ativos.

A C-Pro I exige conhecimentos aprofundados e domínio técnico, sendo ideal para quem deseja se posicionar como referência em investimentos.


O que muda nas provas?

Os exames também acompanharão essa evolução.

A principal mudança está no formato das avaliações, que passam a priorizar a aplicação prática dos conhecimentos por meio de:

  • Estudos de caso (cases reais);

  • Questões interativas e dissertativas;

  • Avaliação de habilidades comportamentais, como comunicação, gestão de conflitos, persuasão e adaptabilidade ao mercado.

A ideia é medir não apenas o domínio técnico, mas também a capacidade de atuar com ética, empatia e estratégia.


E quem já tem CPA-10, CPA-20 ou CEA?

Se você já é certificado, pode ficar tranquilo.

A ANBIMA implementará um processo de migração facilitada em 2026. Não será necessário fazer as novas provas. Bastará concluir trilhas de atualização no app ANBIMA EDU — um processo digital, flexível e baseado em microcertificações.

Veja como será a transição:

  • CPA-10 → Migrará para a nova CPA

  • CPA-20 → Migrará para CPA + C-Pro R

  • CEA → Poderá migrar para CPA, C-Pro R e C-Pro I

Esse processo permitirá que os profissionais atualizem seus certificados sem perder tempo e sem precisar recomeçar do zero.


Como se preparar desde já?

Embora a nova estrutura só entre em vigor em 2026, é possível (e recomendável) se antecipar.

Aqui estão 4 passos práticos para você se preparar:

  1. Conquiste sua certificação atual ainda em 2025
    Ao fazer isso, você garante a possibilidade de migração facilitada em 2026, sem a necessidade de prestar os novos exames — que serão mais exigentes.

  2. Familiarize-se com o app ANBIMA EDU
    Baixe o aplicativo, explore as trilhas de conhecimento e comece a se habituar com o novo formato.

  3. Desenvolva suas soft skills
    A nova abordagem valoriza competências comportamentais. Invista em sua capacidade de comunicação, escuta ativa, análise de contexto e tomada de decisão.

  4. Conte com um parceiro de confiança
    A FK Partners já está atualizando seus materiais e trilhas de ensino para atender a essa nova realidade. Se você deseja aprender de forma estratégica, com orientação prática e apoio completo, nós podemos te ajudar.


A sua certificação pode (e deve) trabalhar por você

As novas certificações da ANBIMA representam uma mudança profunda no modo como os profissionais do mercado financeiro serão preparados e avaliados. A transição da teoria para a prática e o foco no desenvolvimento comportamental são reflexos da evolução do setor e das novas demandas do investidor moderno.

Quem se antecipar, estudando desde já e buscando certificações ainda na estrutura atual, estará mais preparado para migrar com tranquilidade e competitividade.

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