4 motivos para fazer uma certificação CPA-10

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e, assim, virou uma necessidade se aprimorar e diferenciar para entrar no mercado e subir na carreira. Porém, conhecimento não é tudo — é preciso algo que ateste suas capacidades profissionais e seu conhecimento.

Nesse contexto, merece destaque a certificação CPA-10, que atesta as habilidades e as competências práticas de um profissional que atua na área de investimentos.

Ela foi desenvolvida pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercadores Financeiros e de Capitais (ANBIMA), que atua com o objetivo de fortalecer o mercado financeiro. Para isso, ela criou uma série de certificações, entre elas, a Certificação Profissional ANBIMA – Série 10 (CPA-10).

A CPA-10 destina-se a atestar que profissionais que desempenham atividades de comercialização e distribuição de produtos de investimento diretamente junto ao público investidor em agências bancárias, bem como de atendimento ao público investidor em centrais de atendimento tenham conhecimento do mercado.

 

Agora que você conhece um pouco sobre a CPA-10, mostramos a seguir os 4 principais motivos para conquistar seu certificado. Continue a leitura e fique de olho!

 

1. Atua como selo de aprovação

Ao pleitear um cargo de trabalho, é necessário mostrar suas qualificações – normalmente, com um currículo. É uma forma do profissional mostrar que “merece” a vaga.

Suponha uma disputa de vaga. Não é obrigatório ter a CPA-10, mas é um diferencial. O candidato A dirá que entende bem sobre o mercado financeiro e está acostumado com a área. Outro candidato, B, apresentará uma certificação de uma associação famosa e enraizada no mercado que atesta seu conhecimento. O candidato B possui vantagem nesse quesito e, provavelmente, terá preferência na hora da decisão final.

 

2. Facilita a entrada no mercado

Em 2005, foi aprovada a Resolução 3309 do Banco Central do Brasil. De acordo com ela, os profissionais que trabalham nas áreas de venda ou prospecção de investimentos devem ter suas habilidades certificadas por uma entidade reconhecida.

Ou seja, qualquer pessoa que queira trabalhar com venda ou análise de investimentos para o publico, no Brasil, precisa de uma certificação — e a CPA-10 é uma das melhores opções. Se quiser entrar no mercado financeiro, precisa se dedicar!

 

3. Pode elevar sua renda mensal

A essa altura, você já percebeu que ter uma certificação CPA-10 é uma obrigação legal ou um diferencial no mercado. Mas, nos últimos tempos, o Brasil vive um período de crise, caracterizado por um alto nível de desemprego.

Para quem deseja entrar no mercado de venda de investimentos ou escalar na carreira, ter certificações como a CPA-10 é uma necessidade. Com seu conhecimento e capacidade técnicas atestados, o profissional possui maior estabilidade no seu cargo e melhores chances de uma promoção.

 

4. Mais conhecimento na área de investimentos

A área de estudos financeiros é muito extensa. São muitos tipos de investimentos, leis e procedimentos a serem lembrados. Um profissional competente deve se manter atualizado em sua zona de atuação.

Dedicar-se ao exame de certificação CPA-10 também é uma maneira de aumentar seu conhecimento. Sabendo mais sobre o mercado financeiro, você se tornará um profissional mais competente para sua empresa.

Além disso, como você deve estar imaginando, não é fácil ser aprovado nessa prova. Os temas abordados vão desde Sistema Financeiro Nacional e Participação no Mercado até Fundos de Investimentos. Além disso, para receber a certificação, o profissional deve acertar 70% da prova.

 

Portanto, é muito importante encontrar um método e uma plataforma de estudo que se adéquem ao seu perfil. Também é essencial ter contato com professores que atuam diretamente no mercado e, obviamente, ter acesso a informações confiáveis e de qualidade.

 

Publicado 05/04/2018

Qual a melhor maneira de estudar para o exame CFA®

Obter a certificação CFA® (Chartered Financial Analyst®) é um divisor de águas na vida de qualquer profissional da área financeira.

Mundialmente reconhecida como a mais importante certificação da área, ela dá ao profissional um atestado de qualidade que o permitirá trabalhar em 150 países, independentemente de sua origem.

Quer entender melhor como funciona essa certificação e descobrir como obtê-la? Acompanhe o post!

Como utilizar a certificação CFA®?

Reconhecido mundialmente como um atestado de qualidade, o profissional aprovado pode incluir a sigla na sua assinatura, em cartões de visita e e-mail.

No entanto, não existe uma certificação parcial. Para ser um CFA® charterholder, você deve ser aprovado nos três níveis do exame.

Como obter a titulação?

A titulação é fornecida pelo CFA Institute, responsável por aplicar as provas, concomitantemente, no mundo todo. Ou seja, no Brasil, nos Estados Unidos ou no Marrocos, a prova é exatamente a mesma e a exigência também.

Os exames são aplicados duas vezes ao ano, nos meses de junho e dezembro. Em junho se dão as provas para os três níveis, e em dezembro apenas a do primeiro nível. Não há tempo de intervalo exigido para que o candidato faça as provas de cada nível.

Além de fazer os exames, é necessário um mínimo de quatro anos de experiência comprovada na área, antes ou depois da aprovação nas provas. Ou seja, mesmo que alguém que nunca trabalhou antes passe nos três níveis, só poderá obter a certificação após comprovar os quatro anos de experiência, por meio de um questionário minucioso respondido e enviado ao CFA Institute por e-mail.

Como são as provas para obtenção da titulação CFA®?

Os assuntos abordados compreendem o cenário financeiro como um todo, e o candidato precisa deter conhecimentos desde questões básicas de economia até específicas do mercado, passando por temas mais filosóficos, como ética.

O exame é dividido em três níveis, cada um com seis horas de duração (três horas pela manhã e três à tarde), aplicados em inglês.

– No Nível I, a média de tempo para responder cada questão é de 1,5 minuto. São 240 questões de múltipla escolha, de caráter mais superficial.

– No Nível II, são 120 questões mais aprofundadas. O candidato deverá ser capaz de avaliar rapidamente as situações e relacionar as áreas do conhecimento.

– No Nível III, a prova é dividida entre questões dissertativas e de múltipla escolha.

Uma certificação difícil

Em geral, os candidatos levam cerca de três anos para obter a aprovação nos três níveis, desde que se dediquem ao máximo. Afinal, a média de aprovação no processo todo é de 20%, e você só pode realizar a prova de um determinado nível depois de ter sido aprovado no anterior.

Mas o esforço vale a pena. Obter uma certificação CFA® pode ter um peso maior do que fazer um MBA ou uma pós-graduação, uma vez que demonstra que o profissional não só conhece a fundo o mercado financeiro mundial, como é capaz de suportar a maratona da aprovação.

Como se preparar para os exames?

Estudar sozinho é possível, mas requer muita dedicação e disciplina — e pode levar mais tempo do que o estudo com o auxílio de algum curso preparatório. Hoje já existe uma rede de cursos e professores especializados nas suas etapas.

Escolha o curso certo

No entanto, você precisa ficar atento na hora de escolher o curso certo para investir. Procure aqueles voltados especificamente para a certificação CFA®, que foquem não apenas em dar aulas, mas ofereçam laboratórios de exercícios com acompanhamento de professores e simulados parciais e completos.

É importante, também, atentar para que a escola ofereça professores certificados e capazes de acompanhá-lo durante os três níveis. Muitas escolas oferecem programas apenas para o Nível I, que, de maneira geral, é o mais simples de todos.

No mercado desde 2004, a FK Partners tem treinado a maior parte dos CFA® charterholders do Brasil, oferecendo acompanhamento individual com relatórios, diagnósticos e follow-up, durante todo o processo de obtenção do certificado.

Quer ser um CFA® chaterholder? Entre em contato conosco!

O CFA Institute não endossa, promove ou garante a exatidão ou qualidade de produtos e serviços oferecidos pela FK Partners. CFA Institute, CFA® e Chartered Financial Analyst® são marcas registradas do CFA Institute. 

 

Publicado em 04/09/2017

7 fatos que você não sabia sobre o CGA…

…e 7 motivos pra se tornar um Gestor de Ativos Anbima!!

1 – O CGA dá ao profissionais habilitação para atuar na gestão de carteira de títulos e valores mobiliários, além de passar a ter alçada/poder discricionário de investimento (compra e venda) dos ativos integrantes dessa carteira.

2 – É uma certificação da Anbima, a entidade reguladora dos Mercados Financeiro e de Capitais do Brasil e a prova é aplicada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

3 – Pode ser conseguida no mesmo dia. Tem apenas dois módulos, que podem ser prestados no mesmo dia se o candidato assim desejar. A FK Partners prepara os alunos para fazer os dois módulos no mesmo dia.

4 – Comparado a um MBA ou qualquer curso de especialização é sensivelmente mais barato. Curso + inscrição pra prova custam menos de R$6 mil, all in (por todo o trimestre)

5 – Dá profundidade e competência ao candidato em temas muito valorizados no mercado financeiro, como Econometria, Corporate Finance, Renda Fixa e Renda Variável, Estratégias com Derivativos, Investimentos no Exterior, além do profissional CGA aderir a um rigoroso código de Ética.

6 – Como gestor de ativos, o profissional aprende e é testado em Teoria Moderna de Carteiras, Modelos de Precificação, Finanças Comportamentais, Gestão e Política de Investimento, Rebalanceamento de carteiras e Ferramentas de Gestão de Risco, como V@r®.

7 – Existem atualmente menos de 2 mil CGAs no Brasil (Fev/2018), sendo uma distinção muito grande e uma oportunidade para movimentos verticais e diagonais de carreira.

A FK Partners é a única empresa que prepara candidatos para o CGA desde Jun/2010.
Temos uma taxa de aprovação aproximadamente 1,5x maior que a média do mercado!

Venha buscar a preparação necessária para se tornar um CGA.

 

Publicado em 06/03/2018

Certificação CGA e sua importância para atuar no mercado financeiro

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, mais conhecida como ANBIMA, é um órgão de autorregulação e representação do mercado. Dentre as suas ações, ela criou a certificação CGA, que significa Certificado de Gestores ANBIMA.

Esse certificado tem como principal objetivo autenticar o conhecimento dos gestores, visando a ampla presença de ferramentas e produtos necessários para a execução eficiente da sua função.

Então, interessado em saber mais sobre essa certificação? O objetivo do post de hoje é explicar a sua importância dentro do mercado financeiro e apresentar os principais conceitos da certificação CGA. Continue com a gente para conferir!

O que é a certificação CGA?

A Certificação de Gestores ANBIMA — ou CGA, como dissemos — é um certificado para os profissionais que trabalham e detêm o poder de tomada de decisão em investimentos na gestão de recursos de terceiros.

Esse trabalho de gestão pode ser exercido por meio de veículos de investimentos coletivos, como clubes de investimentos e fundos de investimentos, ou investimentos individuais, como carteiras administradas.

Qual é a importância dessa certificação no mercado financeiro?

Não é considerada uma certificação obrigatória pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas é obrigatória para os funcionários de organizações que trabalham de acordo com o código de certificação ANBIMA.

A Associação foi criada na segunda metade de 2009, por meio da união entre a Associação Nacional dos Bancos de Investimento (ANBID) e a Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (ANBIMA). Assim, ela fala em nome de instituições como distribuidoras, bancos, administradoras, corretoras e gestoras, contendo cerca de 340 associados.

Ou seja, a ANBIMA representa essas instituições e também trabalha de forma voluntária com auto-regulamentação, usando códigos de melhores práticas. Ela é considerada a principal organização que certifica os profissionais que atuam no mercado financeiro e no mercado de capitais do Brasil. E a sua certificação carrega essa importância.

Para quem a certificação CGA é destinada?

– aos profissionais que atuam em empresas que adotam o Código de Certificação ANBIMA.

– aos profissionais que atuam no mercado dentro de organizações financeiras, mesmo que elas não adotem o código.

– aos profissionais e estudantes de órgão públicos ou autarquias.

Quais são os principais conteúdos presentes no exame?

certificação CGA tem dois módulos, cada um contendo 60 questões. O processo de certificação acontece cerca de 4 vezes ao ano: geralmente, em abril, junho, outubro e dezembro.

Para passar nas provas — o que, no caso, é a etapa mais importante da certificação — o aluno deve ter um aproveitamento de 70% em cada módulo.

No primeiro módulo, temos diversas matérias em que são apresentadas as ferramentas utilizadas no mercado (análise de balanço, economia, modelos quantitativos etc.), intercalados com a teoria que existe no mercado de renda fixa, derivativo e variável. Também são abordadas algumas questões sobre legislação e ética dos fundos brasileiros.

Geralmente, esse primeiro módulo tem como foco matérias mais objetivas, para avaliar e testar os conhecimentos de cada candidato levando em consideração os principais produtos presentes no mercado brasileiro.

Já o segundo módulo tem um maior grau de subjetividade. Agora, a maior parte das matérias trata de teorias de gestão de carteiras de renda variável e fixa, gestão de risco de desempenho e modelos de precificação.

O teste conclui muito bem o seu objetivo, que é cobrar dos candidatos uma visão mais amplas dos produtos, das teorias e das leis que então dentro dos processos de tomadas de decisões.

Hoje, existem poucas pessoas com esse certificado, logo, ter um em suas mãos representa um diferencial e tanto no mercado. Então, agora que você já entendeu a importância da certificação CGA, é hora de conquistar a sua!

Se gostou nosso post e quer saber mais sobre o assunto, saiba que estamos à sua disposição. Entre em contato conosco!

Se você quer conhecer um pouco mais sobre nossos cursos de produtos financeiros de tesouraria, assine agora mesmo a nossa newsletter e fique por dentro das novidades!

 

Publicado em 02/05/2018

O que é necessário para desenvolver uma boa carreira no setor bancário?

O setor bancário é certamente um campo atraente para quem visa bons salários e benefícios adicionais, como participação no lucro das empresas e até auxílio para pagar academia.

Se você visa uma carreira em banco, procure entender algumas questões essenciais que vão te ajudar nesse processo. Isso vai desde a faculdade que você faz até cursos extras que complementarão o seu currículo.

Nas dicas a seguir, você vai descobrir a melhor maneira de achar o seu lugar ao sol no setor bancário.

 

1. Faça faculdade e habilite-se profissionalmente

Não muito diferente de outras áreas em que existe chance de progressão, o mercado financeiro também exigirá de você formação em alguma faculdade que possa ser útil à estrutura de um banco.

As possibilidades são várias e você deve escolher aquela que melhor atende ao seu perfil e aos seus objetivos. Veja alguns dos cursos mais recorrentes no setor bancário:

– Administração;

– Economia;

– Ciências Contábeis;

– Sistema de Informação;

– Segurança da Informação;

– Marketing.

Aqui citamos apenas algumas faculdades de diferentes campos do conhecimento. Porém, saiba que isso se estende a diversos outros como Gestão Financeira, Direito e até mesmo Engenharia.

Outra questão essencial é tirar o certificado CPA-10 (Certificação Profissional ANBIMA — Série 10) que habilita profissionais atuantes na prospecção ou venda de produtos de investimento. Existem diversos cursos que preparam para o exame de certificação e você deverá estar apto para isso.

2. Desenvolva suas habilidades comportamentais

Ter uma graduação é o requisito mínimo para ter destaque no setor bancário. Portanto, você terá que ir além e conquistar o seu espaço no mercado por meio de atitudes que comprovem sua capacidade de gerir e liderar.

Em concursos para bancos públicos, por exemplo, costuma-se aceitar graduados de qualquer área, o que pode tornar o seu desejo de se destacar ainda mais complexo.

Além do mais, pense que para conseguir um cargo de gestão de forma consistente e honesta, você terá que começar mais baixo e traçar um plano que o fará atingir o cargo de gerência com legitimidade e sem desgastes desnecessários.

Nesse sentido, existem alguns comportamentos que podem te ajudar:

1. não se afobe em querer um alto cargo em um curto período de tempo;

2. treine e dome sua capacidade de lidar com pessoas diferentes e novos desafios;

3. seja organizado em sua vida pessoal e transpareça isso no seu trabalho;

4. a verdadeira liderança não vem da força, mas sim do exemplo individual.

Trocando em miúdos, você não vai querer ser gerente de banco se não estiver realmente preparado — e isso vai além da graduação somente.

3. Seja “um ás” do setor bancário

Sim, é muito bom e essencial que você seja graduado e tenha boa capacidade de relação interpessoal. Porém, para chegar no topo você ainda vai precisar de mais do que isso. Afinal, pode existir um número considerável de pessoas graduadas e bem relacionadas que almejam o mesmo cargo que você.

Por isso, existem alguns cursos e formações complementares fundamentais para quem busca ascensão no setor bancário. Com essas especializações, é possível obter conhecimentos práticos que farão a diferença no seu dia a dia profissional.

Fazer um bom curso de inglês e estudar fora, são outros pontos que certamente te auxiliarão a atingir uma posição de destaque. Aliás, você deve juntar o útil ao agradável e aproveitar a chance de estudar fora para aprimorar de uma vez por todas o seu inglês.

Com essas 3 dicas simples, já é possível dar um salto na maneira como você encara o setor bancário e otimizar sua carreira. Se gostou do texto, não deixe compartilhar nas redes sociais para que a gente possa continuar ajudando mais profissionais dessa área.

 

Quer se tornar um Financial Risk Manager? Como a Certificação FRM® pode dar um “up” na sua carreira.

Antes da certificação, o que faz um gestor de risco?

Introdução

O profissional do futuro nunca vai parar de estudar. Acabou aquela mentalidade de fazer uma faculdade, depois um MBA e seguir sua carreira. O profissional do futuro precisa de conhecimento técnico específico e profundo, além de uma boa dose de soft skills, como mindset, inteligência emocional e trabalho em equipe.

Para aqueles profissionais que fazem gestão de risco ambas capacidades são ainda mais críticas, afinal de contas gerenciar a incerteza nunca foi tão importante. Porém é mais que simplesmente dominar estatística e funções matemáticas complexas. É preciso entender o ser humano. Quem já entrou em um comitê de crédito ou em uma Tesouraria em dia de crash, sabe do que estou falando? O ser humano é pouco racional boa parte do tempo. É preciso entender de tecnologia, de como a computação e as redes neurais processam milhões de operações por segundo para nos dizer se aquele cliente é ou não um bom pagador, se aquele derivativo vai ou não proteger minha exposição, se aquela garantia vai ou não perder valor.

Então onde o profissional de riscos aprenderá a matemática, as ciências comportamentais e a tecnologia? A certificação em Financial Risk Management — FRM® — tenta preencher todas essas lacunas, rapidamente se tornou indispensável para quem quer trabalhar com a gestão financeira de risco nas economias mais avançadas, e chegou no Brasil. No post de hoje, vamos falar um pouco sobre a importância desse certificado para a sua carreira. Leia e confira tudo o que precisa saber!

Antes da certificação, o que faz um gestor de risco?

O objetivo desse profissional é garantir que a empresa corra menos riscos ou tenha uma rentabilidade ajustada ao risco maior.

O que é a certificação FRM®?

Gerente de Risco é uma pessoa que têm a capacidade de assumir ou recomendar riscos calculados. São, em geral profissionais que estão preocupados em gerenciar ou evitar perdas. É comum trabalharem sob muita pressão, movimentando grandes volumes monetários e normalmente acompanham mais de um mercado ao mesmo tempo.

No Brasil o perfil típico da área de risco financeiro são analistas da área de crédito dos bancos, mas esse é só um pedaço do iceberg. Gerentes de risco cuidam de riscos de liquidez nas tesourarias dos bancos, riscos de mercado nas mesas proprietárias, riscos operacionais de toda uma empresa ou banco, riscos de modelo de uma seguradora e até riscos representacionais em grandes conglomerados. Um bom gerente de risco pode: • Planejar operações de trading; • Adotar políticas e procedimentos para cada tipo de risco, bem como desenvolver relatórios sobre eles; • Estruturar medidas de retorno com base no risco; • Definir o apetite ao risco de determinada organização; • Gerir e otimizar o capital da empresa de uma maneira geral. • O objetivo desse profissional é garantir que a empresa corra menos riscos ou tenha uma rentabilidade ajustada ao risco maior.

O que é a certificação FRM®?

É um certificado mundial criado pela Global Association of Risk Professionals (GARP), uma associação americana sem fins lucrativas composta por pesquisadores e profissionais que atuam na indústria financeira americana. A GARP diz que, ao conquistar a certificação FRM, o profissional atesta aos empregadores um conhecimento validado de acordo com os padrões profissionais internacionais.

Hoje essa é uma das certificações mais respeitadas em todo o mundo, com aproximadamente 30 mil profissionais certificados em 141 países.  A prova consiste em duas partes.

Prova 1

Na Parte I o candidato faz 100 questões de múltipla escolha em até quatro horas. São testados conhecimentos sobre as ferramentas utilizadas para avaliar os riscos financeiros, como Fundamentos de Gestão de Riscos (20%), Análise Quantitativa (20%), Mercado Financeiro e Produtos (30%), e Modelos de Risco e Avaliação (30%).

Prova 2

Na Parte II são feitas 80 questões de múltipla escolha que devem ser respondidas também em quatro horas. Aqui o candidato deve mostrar que sabe aplicar o conhecimento da Parte I ao mercado, crédito, gerenciamento de riscos operacional e integrado. Os principais pontos são Medição e Gestão do Risco de Mercado (25%), Medição e Gestão do Risco de Crédito (25%), Gestão Operacional e Integrada de Risco (25%), Gestão de Riscos e Gestão de Investimentos (15%), e Atualidades em Mercados Financeiros (15%).

Resultado da prova

Depois de fazer ambas provas o aluno recebe um score, onde não são penalizados por respostas erradas. As pontuações de aprovação são determinadas pelo Comitê do FRM. Os resultados do exame são pass/fail (aprovado/reprovado) e são enviados por e-mail cerca de seis semanas após o exame. Os candidatos recebem seus resultados comparando seu desempenho com o de outros candidatos. Os percentuais de aprovação variam de prova pra prova, mas variam de 40% a 45% na Part I e 50% a 55% pra Part II.

Depois de atingir a pontuação de aprovação em ambas partes, os candidatos devem demonstrar um mínimo de dois anos de experiência de trabalho em tempo integral em finanças ou em áreas afins para completar a certificação. A experiência de trabalho pode incluir: negociação, gerenciamento de carteira, pesquisa da indústria, auditoria, consultoria de risco ou tecnologia de risco. A Certificação FRM é em inglês e é realizada duas vezes ao ano, nos meses de maio e novembro.

Detalhes importantes do FRM®

O candidato tem que se inscrever no site da GARP e a taxa de inscrição é salgada. Para as provas de 2019 o valor da inscrição vai de USD $ 750 a $ 1.050, dependendo da antecedência com que o candidato se inscreveu (são 3 datas de corte, quanto antes, mais barato).

A prova é realizada presencialmente em mais de 100 lugares em todo o mundo. Se quiser ver a lista completa de todas as cidades, pode-se consultar diretamente no garp.org

Preparação adequada para o exame FRM®

Por ser em inglês e com um currículo internacional, ter o FRM® dá ao profissional a capacidade de trabalhar em qualquer lugar do mundo. Mas o caminho é longo e árduo!

No Brasil o grande preparador para o FRM® é a FK Partners, talvez o maior especialista em certificações de Finanças da América Latina. Segundo Raphael Palone, sócio da FK e professor de várias certificações, dentre elas o FRM®, é preciso cerca de 240 horas de estudo para cada Parte do FRM®. “É ligeiramente menos matéria que o CFA®, porque o conteúdo é mais focado, mas tem a mesma profundidade, mesmo grau de dificuldade e o fato de ser em inglês também faz o estudo mais lento para um brasileiro”, explica Palone.

O curso da FK tem 54 horas de carga horária (18 aulas) e o aluno recebe ainda o material Kaplan Schweser para estudar. A Kaplan é uma das maiores editoras do mundo, e tem livros técnicos que ajudam na preparação do candidato a várias certificações técnicas, como o FRM®, o CFA® e o CAIA®. A FK é a revendedora exclusiva desse material.

Os profissionais que buscam o FRM® buscam crescer dentro de áreas de crédito, em Tesourarias, auditores, gestores de portfólio, seguradoras e áreas de controles internos das empresas e dos bancos. Após tirar a certificação os profissionais têm movimentos verticais ou diagonais de carreira, e podem também receber ofertas para carreiras internacionais.

 

Publicado em 28/01/2019

O que é certificação PQO e qual a sua importância?

 

Quem deseja atuar no mercado financeiro precisa buscar constante aperfeiçoamento. A realização de cursos e testes é a melhor maneira de comprovar seu conhecimento e demonstrar suas habilidades. Nesse cenário, a certificação PQO é fundamental.

Esse é o Programa de Qualificação Operacional, ministrado pela BM&FBovespa. Ele serve como um selo de qualidade, já que os profissionais certificados têm conhecimento reconhecido no mercado a respeito de diferentes áreas dos mercados financeiro, de derivativos e de capitais.

A questão é: qual a real importância do PQO? Neste post nós apresentaremos seu conceito e relevância para a atuação no segmento financeiro. Também destacaremos o objetivo do programa e os motivos que justificam a realização do teste.

Vamos lá?

 

A certificação PQO

Esse projeto está inserido no Programa de Certificação de Profissionais da BM&FBovespa. O teste visa a comprovação dos conhecimentos nas áreas gerenciadas pela bolsa de valores. No entanto, o curso serve como um processo de atualização profissional, que aumenta o seu nível de conhecimento.

A certificação pode ser feita por qualquer interessado, independentemente de atuar na área financeira ou de ter algum vínculo com a BM&FBovespa. Porém, o foco está nos profissionais que atuam nos mercados gerenciados pela B3.

É necessário escolher uma das áreas abrangidas pelo programa. Entre elas estão:

  • operações;
  • compliance;
  • comercial;
  • risco;
  • back office;
  • registro;
  • liquidação;
  • custódia;
  • cadastro.

A descrição de cada um dos segmentos está no Manual de Certificação Profissional, disponibilizado pela B3.

 

O objetivo e o funcionamento do programa

O curso voltado para o PQO tem como finalidade abranger conceitos, aspectos, formas e mecânicas back office, operacionais e tributárias dos diferentes produtos oferecidos nos mercados de derivativos, financeiro e de capitais. Por suas características, essa certificação é obrigatória para os profissionais que atuam nos setores gerenciados pela B3.

A certificação possui uma validade de cinco anos. O teste pode ser feito de modo eletrônico ou presencial. No primeiro caso, o resultado é imediato. No segundo, pode demorar até 10 dias úteis. A prova contém 60 perguntas de múltipla escolha e tem duração de 3 horas. A aprovação é feita a partir de 60% de acertos.

 

Os motivos que justificam a certificação

O PQO foi criado para que os profissionais melhorem seus conhecimentos e a qualidade dos serviços prestados, especialmente quando atuam em bancos ou corretoras de valores. Essa é, portanto, uma comprovação de habilidades e competências, algo essencial para atuar profissionalmente no setor.

Tenha em mente que os mercados financeiro, de derivativos e de capitais abrangem diferentes funções — e elas exigem know-how específico. Assim, a certificação beneficia:

  • o próprio setor, que consegue assegurar o alto padrão dos serviços prestados;
  • o profissional, que se diferencia dos demais e pode atuar de maneira mais específica;
  • os clientes, que contam com pessoas capacitadas para atendê-los em seus processos de investimento.

 

O curso para a certificação PQO

O teste realizado exige uma grande preparação do profissional, inclusive com a realização de simulados. As aulas podem ser realizadas na modalidade in company ou pela educação a distância.

Os cursos disponíveis contemplam simulados, exercícios de matemática financeira e aulas gravadas. O material é composto por apostilas de slides e testes com respostas comentadas, que ajudam a identificar possíveis erros cometidos na hora da resposta.

Se você busca um curso reconhecido e que abordará os conhecimentos necessários para a certificação PQO, busque a FKPartners — ela oferece aulas para a primeira comprovação e também para a recertificação. A inscrição pode ser feita diretamente no site!

 

 

Publicado 23/11/2017

Sistema 1 e Sistema 2 – o que é isso e como isso afeta a tomada de decisão?

 

Sistema 1 e Sistema 2 – o que é isso e como isso afeta a tomada de decisão? 

 

Os psicólogos se interessam há várias décadas sobre a maneira de nosso cérebro funcionar e tem desenvolvido diversas teorias acerca do tema. Um dos modelos de pensamento que ganhou mais destaque foi o proposto pelos psicólogos Keith Stanovich e Richard West e descrito por Daniel Kahneman em seu livro “Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar”Kahneman propõem que há dois sistemas de processamento cerebral, o sistema 1, que é rápido, paralelo, automático, inconsciente e dirigido por emoções e associações, e o sistema 2, que é lento, sequencial, deliberativo, baseado em regras e que utiliza cálculos conscientes para chegar a decisões. 

 

 

 Sistema 1 e 2 não são partes do nosso cérebro, são apenas uma maneira abstrata de entender seu funcionamento. Executivos acham que sistema 2 é predominante na tomada de decisãoafinal é o lado mais consciente e racional do nosso ser, porém, na realidade, é o sistema 1 o responsável por 90% das nossas decisõesÉ ele quem gera sem esforço as impressões e sentimentos que norteiam nossas escolhas. 

 

As milhares de operações automáticas do 1 geram milhares de padrões complexos por dia, e o lento sistema 2 tenta construir uma sequência ordenada de pensamentos em cima deles. Mas como o Sistema 2 é lento, ele filtra e processa um número muito pequeno de impressões geradas pelo Sistema 1. 


Alguns exemplos do que o Sistema 1, o intuitivo automático, faz: 

  • Detecta que um objeto está mais perto que outro;
  • Procura de onde veio um som estridente que você acabou de ouvir;
  • Completa a frase “arroz e…”;
  • Faz a cara de nojo quando vê uma foto nojenta;
  • Detecta hostilidade em uma voz;
  • Responde a “2+2=…?”;
  • Lê as manchetes do jornal;
  • Dirige um carro por uma rua vazia;
  • Reconhece que “faz, faz, faz Carrefour” se refere a um supermercado.

 

Já o Sistema 2, o lento racional, faz: 

  • Sai correndo em uma corrida quando ouve o grito “já!”;
  • Procurar uma mulher com cabelo branco na multidão;
  • Mantem-se caminhando em um passo mais rápido que o seu natural; 
  • Monitora seu comportamento em um ambiente social pra não cometer nenhuma gafe; 
  • Contar quantas letras “a” tem em uma pagina;
  • Estacionar em uma vaga apertada;
  • Preencher seu imposto de renda; 
  • Analisa evidencias de um crime de forma a determinar se determinado réu é culpado ou inocente; 
  • Olha demonstrativos contábeis pra ver se uma empresa melhorou ou piorou seu risco de crédito.

 

Toda as atividades que você tem que parar, prestar atenção, dependem do Sistema 2 você vai performar mal se estiver fazendo outra coisa ou não souber como fazer. O sistema 2 tem a capacidade de mudar o que o sistema 1 automaticamente nos diz. Ele funciona como uma espécie de filtro das impressões geradas pelo primeiro sistema, corrigindo impressões falsas. Mas como é lento, sua capacidade de filtrar é muito pequena comparada com as milhares de impressões que o Sistema 1 gera.  

Considerando a limitação do nosso sistema 2, devemos treinar o nosso cérebro de maneira a conseguir alocar a nossa energia para tomar uma decisão. Quer aprender como usar o Sistema 1 e Sistema 2 com eficiência? Quer melhorar o processo de tomada de decisão? O curso Teoria da Decisão, da FK Partners, foi criado pra isso. Ele aborda decisões individuais e em conjunto, o papel da diversidade na tomada de decisão, nudging e muito mais. Clique aqui e saiba mais. 

 

Publicado 16/03/2020

 

Produtos financeiros de tesouraria: o que você precisa saber

Os produtos financeiros de tesouraria são serviços de controle de fluxo e gestão de riscos comercializados para empresas, a fim de monitorar e manter seus investimentos com segurança.

Cada um dos principais produtos comercializados tem um propósito específico, que geralmente são relacionados a controle de taxas e variações de indicadores do mercado financeiro, tudo isso com a finalidade de ter o controle sobre as finanças.

O post a seguir vai explicar melhor cada um dos principais produtos financeiros de tesouraria e suas variações em cada caso comum ao mercado. Acompanhe a leitura e confira!

 

Hedge: proteção às variações de investimentos

Este produto é um derivativo focado em proteger um investimento de possíveis variações de mercado. Pode ser considerado um instrumento de segurança ao preço.

O hedge protege qualquer ativo (investimentos) ou passivo (dívidas) de uma possível mudança de taxas e preços, o que reduz bastante as chances de perdas. Este produto serve para fixar o valor de um ativo ou até mesmo de uma mercadoria.

Há algumas maneiras de se fazer o hedge. Algumas ferramentas derivativas ajudam a reduzir essa possível perda. Os recursos nada mais são que alguns produtos de tesouraria que você conhecerá a seguir.

 

Swap: trocando riscos para sair ganhando

Uma das maneiras de proteger os investimentos é por meio do swap, que consiste na troca de riscos de um ativo ou passivo com outro investidor. Esta troca é feita em cima de índices, que podem ser taxas de juros, de câmbio e índice de preços.

O swap é altamente recomendado para duas empresas que trabalham com variações de moeda, ou seja, negociam compra e venda em dólares, por exemplo.

A troca dos riscos pode ser vantajosas para ambas as partes. Os acordos são feitos previamente, de modo que os dois envolvidos saiam ganhando com as variações.

 

 

Termo de moedas: negociação de moeda estrangeira

Este tipo de derivativo propõe a compra de um termo que garante em uma determinada o pagamento de um valor em moeda estrangeira sem que haja variação do câmbio da moeda.

Isso evita o pagamento de um valor maior no momento do vencimento da obrigação. Por exemplo, se uma empresa precisa pagar 25 mil dólares em 60 dias e não quer contar com imprevistos na variação do câmbio, ela contrata um termo que garanta uma taxa e câmbio pré-estabelecidos.

 

 

Opções: negociações futuras pré-definidas

Opções se definem como contratos entre partes, podendo ser de venda ou compra, em que é definido o direito ou a obrigação da negociação de um ativo.

Tudo isso é feito com certa flexibilidade em relação as datas estabelecidas para as negociações. As opções e dividem em duas variações:

  • Call – Exclusivamente opção de compra. Dá este direito em uma data futura e um valor pré-estabelecidos entre duas partes.
  • Put – Para a opção de venda. Dá ao titular o direito de vender o objeto de ativo, na determinada data e pelo valor estipulados previamente.

 

Combinação de derivativos: para casos específicos

As combinações são bons recursos para serem utilizados em casos mais específicos, de acordo com o perfil de cada cliente.

Para isso, o banco oferece um formulário em que o investidor preenche com suas características e, posteriormente, a análise é feita em cima destas informações para definir qual o perfil do cliente em relação aos investimentos.

 

Estes perfis são identificados por três características básicas:

  • Conservador: não aceitam nenhum risco de perda financeira, prezam pela liquidez e segurança
  • Moderado: assumem pequenos riscos em favor de maior possibilidades de rentabilidade.
  • Agressivo: entendem que quanto maior o risco, maior a rentabilidade e aceitam se expor mais às perdas.

 

Entender cada um destes produtos de tesouraria é fundamental para ser um competente profissional da área. A FK Partners oferece um curso que prepara os funcionários que desejam ter domínio sobre estes conceitos. Entre em contato conosco e saiba mais sobre nossos serviços.

 

Publicado em 20/10/2017