Carreira horizontal e vertical: quais as diferenças entre elas?

O sucesso pode ser encontrado nas mais diferentes trajetórias profissionais — independentemente de área de atuação, é preciso se atentar à forma como elas são construídas. Por isso, há a necessidade de entender os conceitos de carreira horizontal e vertical.

No entanto, você consegue reconhecer quais são as diferenças entre elas ou qual perfil de profissional se adapta melhor a cada uma? Pensando nisso, elaboramos este post com o intuito de esclarecer as dúvidas mais recorrentes sobre esse tema. Leia o texto até o final para saber mais!

Atualizado em 12 | ago Tempo de leitura: 5 min.

 

Imagem mostra moça sorrindo na frente do computador

Carreira horizontal e vertical: no que consistem?

Carreira horizontal

Planejar-se para trilhar um caminho horizontal na carreira é o mesmo que se interessar por diferentes atribuições cotidianas. Se você trabalha em uma empresa e pretende continuar nela, a horizontalização será notada em suas funções: você mudará de departamento e até mesmo de função com alguma periodicidade.

Aos poucos, a ideia é que você reúna diferentes competências para exercer cargos que, embora sejam afins a partir de uma perspectiva abrangente, têm obrigações distintas na prática. No mercado financeiro, por exemplo, você pode atuar com análise de investimentos, gerenciamento de riscos e assim por diante.

Carreira vertical

A verticalização, por sua vez, é análoga a uma escada: é fundamental subir um degrau por vez para se chegar ao topo. Portanto, se você atua como analista financeiro, a ideia é se especializar cada vez mais nessa função e dominar todas as especialidades que ela requer para ser praticada com excelência.

Nesse caso, você deve focar no contínuo gesto de se aprofundar em um mesmo campo de conhecimento, a fim de ser uma referência em determinado assunto e assumir cargos de chefia ou gerência.

Quais são os perfis que se adaptam melhor a cada uma?

Em linhas gerais, pode-se dizer que a carreira vertical combina mais com aqueles que têm um interesse específico e pretendem desenvolvê-lo com afinco.

A horizontal, por sua vez, tende a ser melhor aproveitada por pessoas que gostam de desafios constantes e sentem preferência por especializações variadas, que permitam diferentes possibilidades de atuação.

Como se preparar para elas?

Horizontal

Se você gosta de variar o que faz no cotidiano de trabalho, precisa encontrar variações no estudo. Na área financeira, por exemplo, invista em cursos técnicos e profissionalizantes, além, é claro, das certificações mais importantes ligadas a esse mercado. A modelagem financeira é um campo que pode abrir muitas portas. Outras dicas são:

Matemática financeira;

Seguros;

Investment banking e private equity.

Vertical

Para incrementar suas chances em uma trajetória vertical, considere investir no CFA ou em um MBA. Pós-graduações, em geral, também são bem-vindas, desde que se relacionem com o restante de sua formação e sejam condizentes com seus objetivos. Dessa forma, programe-se para fazer um mestrado no exterior e tente se especializar o máximo que puder.

Refletir sobre carreira horizontal e vertical é uma maneira de construir o seu futuro. Afinal, elas possuem especificidades que demandam planejamentos bastante distintos entre si. As preparações para cada uma delas também são divergentes e merecem atenção.

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Descubra aqui o que faz o profissional de relações com investidores

 

No Brasil, ainda são consideradas poucas as empresas que atuam em um modelo de capital aberto. No entanto, esse cenário está mudando e a perspectiva é de que cada vez mais empresas adotem este sistema. Assim, o profissional de relações com investidores, também chamado de RI, encontra pela frente um campo fértil de possibilidades.

Considerada uma profissão nova, o RI aparece como uma aposta em um mercado financeiro cada vez mais maduro e competitivo. Antes, as informações a respeito das empresas eram repassadas ao público por seus presidentes ou gestores. No entanto, com a crescente demanda, foi necessário estipular um profissional específico para essa função.

Quer saber mais sobre essa profissão, quais são suas competências e se ela é um bom caminho a seguir? Acompanhe este post!

 

O que é um profissional de relações com investidores?

Esse profissional atua como uma ponte entre a empresa e seus potenciais investidores. Ele congrega os esforços dos setores de marketing, financeiro e de comunicação com o intuito de concentrar informações a respeito da saúde da empresa e divulgar o seu potencial de investimento.

Ele atua também repassando ao mercado financeiro as informações sobre a empresa, possibilitando, dessa forma, que ela possa influenciar nos valores determinados para suas ações. Isso pode fazer com que a empresa seja mais valorizada no mercado, transparecendo credibilidade e segurança para receber investimentos.

O caminho inverso também é de responsabilidade do RI, que deve levar para a empresa o feedback do mercado, de forma a traçar estratégias para que se possam resolver eventuais problemas ou demandas.

 

De que forma atua esse profissional?

O profissional de relações com investidores atua dentro de empresas de capital aberto, representando essa empresa perante os investidores e o mercado financeiro e promovendo uma aproximação mais eficaz por meio da troca de informações especializadas.

O RI participa de eventos, realiza reuniões com investidores em potencial e com acionistas, prestando contas. Ele administra informações que vão além dos releases obrigatórios — como o relatório anual —, tornando-se o porta-voz da empresa perante o mercado e também do mercado perante a empresa.

É função dele, em contato com os outros departamentos da empresa, traçar estratégias de comunicação e posicionamento da empresa, avaliando quais informações deverão ir a público.

O RI atua buscando novos investidores e desbravando mercados ainda não explorados pela empresa — diferentes perfis de acionistas ou mesmo regiões nacionais e internacionais. Além disso, trabalha percebendo alterações na saúde financeira da empresa; neste caso, é seu papel investigar e informar os setores responsáveis a respeito dessas mudanças, quando indesejadas.

 

Que características deve ter o RI?

O profissional de relações com investidores possui acesso a informações privilegiadas e que, nem sempre, devem ser informadas ao público. Portanto, este é considerado um cargo de confiança.

Em função disso, o bom RI deve ser discreto e ter bom jogo de cintura. As suas habilidades de comunicação devem ser excepcionais, uma vez que ele passará boa parte do tempo dialogando com executivos ou se expondo em veículos de comunicação. Falar outras línguas é imprescindível.

Deve conhecer profundamente o mercado financeiro e saber identificar oportunidades ou momentos de retração. Principalmente, deve ser o grande especialista sobre a empresa que representa, conhecendo, inclusive, seu histórico financeiro, para que possa elucidar questões a respeito de épocas em que não trabalhava nela.

O trabalho do profissional de Relações com Investidores é fundamental para o real crescimento da empresa de capital aberto. Com uma demanda cada vez maior no mercado, o investimento nesta área de atuação se torna estratégico. Hoje, existem diversos cursos disponíveis para prepará-lo para o mercado financeiro.

Sente-se pronto para se tornar um profissional de relações com investidores? Quer saber mais sobre o assunto? Para receber mais conteúdos como esse, siga-nos no Facebook e no LinkedIn e veja tudo em primeira mão!

 

Publicado 29/06/2017

Por que devo saber mais sobre produtos financeiros de tesouraria?

Profissionais de finanças precisam manter-se atualizados em relação ao mercado em que atuam — o que pressupõe cursos e especializações. No atual mercado, é importante manter o controle de fluxo e gerenciar os riscos comercializados para empresas, pois dessa ação depende parte da segurança dos investimentos da companhia.

A tesouraria, por exemplo, visa buscar as melhores soluções no quesito financeiro, gerar lucro operacional e proteger o patrimônio da empresa. Um bom profissional de finanças sabe de tudo isso e entende sobre as estratégias necessárias para fazê-lo.

Os cursos de produtos financeiros de tesouraria, então, podem ser muito úteis para os profissionais da área. Quer saber mais sobre o assunto? Confira este post!

Boa leitura!

Quais são os principais conceitos que envolvem o assunto?

O primeiro passo de um curso de produtos financeiros de tesouraria é conscientizar o profissional a respeito dos principais conceitos desse mercado. Para que você entenda melhor, listamos abaixo alguns deles. Veja!

Hedge

Trata-se de uma espécie de proteção às variações de investimentos. Ele garante segurança no preço, protegendo o ativo ou passivo de taxas e variações. Isso reduz as chances de perda devido às oscilações do mercado em produtos de tesouraria.

Swap

Trata-se de uma espécie de troca de riscos com um outro investidor. Essa troca se dá sobre índices que podem ser de preço, taxas de câmbio ou juros. Duas empresas que negociam em dólar, por exemplo, podem se beneficiar do swap. É bom lembrar apenas que essas trocas devem fornecer vantagem a ambas as partes envolvidas.

Termo de moedas

Também vantajoso em transações com moeda estrangeira, trata-se de um derivativo que permite a negociação, sem que haja variações na taxa de câmbio.

Em caso de pagamento de obrigações após decorrido um período, essa medida garante que a empresa não terá de pagar um valor maior que o negociado devido às variações cambiais. O câmbio é estabelecido no momento de celebração do contrato.

Combinação de derivativos

São bons produtos para serem usados em casos bem específicos e variam de acordo com o perfil dos clientes envolvidos. Para isso, antes de aplicar essa medida, o banco solicita que o investidor preencha um formulário para avaliar seu perfil. De acordo com o resultado, a melhor solução será oferecida.

Os perfis normalmente são agrupados da seguinte forma:

  • conservador: são aqueles que fogem de qualquer risco que pressuponha perdas financeiras;
  • moderado: até aceitam assumir pequenos riscos, se as possibilidades de rentabilidade forem atrativas;
  • agressivo: acreditam que, quanto maiores os riscos, maiores as possibilidades de ganhos.

Como funciona o curso da FK Partners?

Se você ficou interessado em fazer um curso para especializar-se ainda mais na área de finanças, conheça as opções da FK Partners. Nossas aulas costumam envolver teoria e prática e, nelas, os alunos são expostos a situações comuns ao dia a dia do setor.

Os alunos aprenderão a identificar qual é o produto certo para a necessidade da empresa. Essas necessidades variam conforme a disponibilidade de caixa, o pagamento de impostos e o horizonte de investimento. Além disso, elas definem qual é o melhor derivativo a ser utilizado para a proteção ou a troca de indexador.

Com um enfoque prático, os participantes aprenderão a precificar vários derivativos e faremos exemplos de cálculo do MtM desses produtos.

Finalmente, o curso também enfoca o olhar de crédito, a exposição gerada pelos produtos e como minimizá-la.

Além disso, oferecemos preparatórios para certificações financeiras, além de cursos ministrados totalmente em inglês por professores americanos. Eles preparam o aluno para exames das principais universidades do exterior.

Se você quer conhecer um pouco mais sobre nossos cursos de produtos financeiros de tesouraria, assine agora mesmo a nossa newsletter e fique por dentro das novidades!

 

Publicado 25/04/2018

CPA-10 ou CPA-20? Qual a melhor opção para você?

 

Muitos profissionais entram em contato com a gente com dúvidas sobre qual das certificações escolher, então vamos mostrar para você algumas informações para te ajudar a decidir a melhor opção de acordo com o seu momento de carreira.

Tanto a certificação CPA-10 como a CPA-20 são da ANBIMA, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, que é uma associação que representa as instituições como bancos, gestoras, fundos de investimento, corretoras, distribuidoras e investidores qualificados. Com essas certificações a ANBIMA garante que os profissionais do mercado financeiro nacional tenham um “selo de qualidade”.

 

A CPA-10 certifica profissionais que atuam na prospecção ou venda de produtos de investimento diretamente para o público, em agências bancárias ou plataformas de atendimento, sejam elas vinculadas ou não à ANBIMA.

Já a CPA-20 certifica profissionais que atuam na venda de produtos de investimento ou na manutenção de carteiras nos segmentos varejo alta renda, private banking, corporate e investidores institucionais, em agências bancárias ou plataformas de atendimento.

 

Quem tem CPA-20 pode, automaticamente, exercer as atividades abrangidas pela CPA-10 ou seja uma sobrepõem a outra.

 

Recentemente três tipos de profissionais começaram a buscar muito a CPA-20: estudantes, órgãos de fundos de previdência públicos (os chamados RPPS) e funcionários de empresas privadas, que gostariam de ter esse mesmo selo de qualidade que bancários têm.

O que percebemos é que a CPA-10 é mais para aqueles que buscam entrar no banco e iniciar carreira. É uma forma de entrar em um programa de trainee agregando algo para o banco (se você não tivesse, o banco teria que pagar o curso e a prova pra você ter).

Mas para cargos gerenciais, mesmo nas agências, a CPA-20 já é a exigência e o diferencial.

Se você está em dúvida qual é melhor pra você, preparamos esse resumo que pode te direcionar:

 

 

 

CPA10

CPA20

Funcionários de agencia (caixa, assistentes de atendimento)

X

Gerentes de atendimento (PF, PJ ou Gerente Geral)

X

Gerentes de relacionamento (comerciais)

X

Corretores e distribuidores de valores mobiliários

X

Estudantes de cursos que tiveram Economia e Finanças na grade

X

Estudantes de outros cursos

X

Funcionários de autarquias e órgãos públicos

X

Funcionários de Tesouraria de Empresas

X

Gerentes e Diretores Financeiros

X

 

Se você não estiver em nenhuma dessas situações, procure a FK que te ajudamos a encontrar a melhor opção para a sua carreira.

Já decidiu qual a melhor opção para você? Então prepare-se com a FK Partners. Você será direcionado para o Site da FK Lab, no qual você poderá adquirir o curso desenvolvido pela FK Partners:

 

Saiba Mais sobre as nossas certificações CPA-10 e CPA-20 

 

Publicado 06/02/2020

4 motivos para fazer uma certificação CPA-10

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e, assim, virou uma necessidade se aprimorar e diferenciar para entrar no mercado e subir na carreira. Porém, conhecimento não é tudo — é preciso algo que ateste suas capacidades profissionais e seu conhecimento.

Nesse contexto, merece destaque a certificação CPA-10, que atesta as habilidades e as competências práticas de um profissional que atua na área de investimentos.

Ela foi desenvolvida pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercadores Financeiros e de Capitais (ANBIMA), que atua com o objetivo de fortalecer o mercado financeiro. Para isso, ela criou uma série de certificações, entre elas, a Certificação Profissional ANBIMA – Série 10 (CPA-10).

A CPA-10 destina-se a atestar que profissionais que desempenham atividades de comercialização e distribuição de produtos de investimento diretamente junto ao público investidor em agências bancárias, bem como de atendimento ao público investidor em centrais de atendimento tenham conhecimento do mercado.

 

Agora que você conhece um pouco sobre a CPA-10, mostramos a seguir os 4 principais motivos para conquistar seu certificado. Continue a leitura e fique de olho!

 

1. Atua como selo de aprovação

Ao pleitear um cargo de trabalho, é necessário mostrar suas qualificações – normalmente, com um currículo. É uma forma do profissional mostrar que “merece” a vaga.

Suponha uma disputa de vaga. Não é obrigatório ter a CPA-10, mas é um diferencial. O candidato A dirá que entende bem sobre o mercado financeiro e está acostumado com a área. Outro candidato, B, apresentará uma certificação de uma associação famosa e enraizada no mercado que atesta seu conhecimento. O candidato B possui vantagem nesse quesito e, provavelmente, terá preferência na hora da decisão final.

 

2. Facilita a entrada no mercado

Em 2005, foi aprovada a Resolução 3309 do Banco Central do Brasil. De acordo com ela, os profissionais que trabalham nas áreas de venda ou prospecção de investimentos devem ter suas habilidades certificadas por uma entidade reconhecida.

Ou seja, qualquer pessoa que queira trabalhar com venda ou análise de investimentos para o publico, no Brasil, precisa de uma certificação — e a CPA-10 é uma das melhores opções. Se quiser entrar no mercado financeiro, precisa se dedicar!

 

3. Pode elevar sua renda mensal

A essa altura, você já percebeu que ter uma certificação CPA-10 é uma obrigação legal ou um diferencial no mercado. Mas, nos últimos tempos, o Brasil vive um período de crise, caracterizado por um alto nível de desemprego.

Para quem deseja entrar no mercado de venda de investimentos ou escalar na carreira, ter certificações como a CPA-10 é uma necessidade. Com seu conhecimento e capacidade técnicas atestados, o profissional possui maior estabilidade no seu cargo e melhores chances de uma promoção.

 

4. Mais conhecimento na área de investimentos

A área de estudos financeiros é muito extensa. São muitos tipos de investimentos, leis e procedimentos a serem lembrados. Um profissional competente deve se manter atualizado em sua zona de atuação.

Dedicar-se ao exame de certificação CPA-10 também é uma maneira de aumentar seu conhecimento. Sabendo mais sobre o mercado financeiro, você se tornará um profissional mais competente para sua empresa.

Além disso, como você deve estar imaginando, não é fácil ser aprovado nessa prova. Os temas abordados vão desde Sistema Financeiro Nacional e Participação no Mercado até Fundos de Investimentos. Além disso, para receber a certificação, o profissional deve acertar 70% da prova.

 

Portanto, é muito importante encontrar um método e uma plataforma de estudo que se adéquem ao seu perfil. Também é essencial ter contato com professores que atuam diretamente no mercado e, obviamente, ter acesso a informações confiáveis e de qualidade.

 

Publicado 05/04/2018

Qual a melhor maneira de estudar para o exame CFA®

Obter a certificação CFA® (Chartered Financial Analyst®) é um divisor de águas na vida de qualquer profissional da área financeira.

Mundialmente reconhecida como a mais importante certificação da área, ela dá ao profissional um atestado de qualidade que o permitirá trabalhar em 150 países, independentemente de sua origem.

Quer entender melhor como funciona essa certificação e descobrir como obtê-la? Acompanhe o post!

Como utilizar a certificação CFA®?

Reconhecido mundialmente como um atestado de qualidade, o profissional aprovado pode incluir a sigla na sua assinatura, em cartões de visita e e-mail.

No entanto, não existe uma certificação parcial. Para ser um CFA® charterholder, você deve ser aprovado nos três níveis do exame.

Como obter a titulação?

A titulação é fornecida pelo CFA Institute, responsável por aplicar as provas, concomitantemente, no mundo todo. Ou seja, no Brasil, nos Estados Unidos ou no Marrocos, a prova é exatamente a mesma e a exigência também.

Os exames são aplicados duas vezes ao ano, nos meses de junho e dezembro. Em junho se dão as provas para os três níveis, e em dezembro apenas a do primeiro nível. Não há tempo de intervalo exigido para que o candidato faça as provas de cada nível.

Além de fazer os exames, é necessário um mínimo de quatro anos de experiência comprovada na área, antes ou depois da aprovação nas provas. Ou seja, mesmo que alguém que nunca trabalhou antes passe nos três níveis, só poderá obter a certificação após comprovar os quatro anos de experiência, por meio de um questionário minucioso respondido e enviado ao CFA Institute por e-mail.

Como são as provas para obtenção da titulação CFA®?

Os assuntos abordados compreendem o cenário financeiro como um todo, e o candidato precisa deter conhecimentos desde questões básicas de economia até específicas do mercado, passando por temas mais filosóficos, como ética.

O exame é dividido em três níveis, cada um com seis horas de duração (três horas pela manhã e três à tarde), aplicados em inglês.

– No Nível I, a média de tempo para responder cada questão é de 1,5 minuto. São 240 questões de múltipla escolha, de caráter mais superficial.

– No Nível II, são 120 questões mais aprofundadas. O candidato deverá ser capaz de avaliar rapidamente as situações e relacionar as áreas do conhecimento.

– No Nível III, a prova é dividida entre questões dissertativas e de múltipla escolha.

Uma certificação difícil

Em geral, os candidatos levam cerca de três anos para obter a aprovação nos três níveis, desde que se dediquem ao máximo. Afinal, a média de aprovação no processo todo é de 20%, e você só pode realizar a prova de um determinado nível depois de ter sido aprovado no anterior.

Mas o esforço vale a pena. Obter uma certificação CFA® pode ter um peso maior do que fazer um MBA ou uma pós-graduação, uma vez que demonstra que o profissional não só conhece a fundo o mercado financeiro mundial, como é capaz de suportar a maratona da aprovação.

Como se preparar para os exames?

Estudar sozinho é possível, mas requer muita dedicação e disciplina — e pode levar mais tempo do que o estudo com o auxílio de algum curso preparatório. Hoje já existe uma rede de cursos e professores especializados nas suas etapas.

Escolha o curso certo

No entanto, você precisa ficar atento na hora de escolher o curso certo para investir. Procure aqueles voltados especificamente para a certificação CFA®, que foquem não apenas em dar aulas, mas ofereçam laboratórios de exercícios com acompanhamento de professores e simulados parciais e completos.

É importante, também, atentar para que a escola ofereça professores certificados e capazes de acompanhá-lo durante os três níveis. Muitas escolas oferecem programas apenas para o Nível I, que, de maneira geral, é o mais simples de todos.

No mercado desde 2004, a FK Partners tem treinado a maior parte dos CFA® charterholders do Brasil, oferecendo acompanhamento individual com relatórios, diagnósticos e follow-up, durante todo o processo de obtenção do certificado.

Quer ser um CFA® chaterholder? Entre em contato conosco!

O CFA Institute não endossa, promove ou garante a exatidão ou qualidade de produtos e serviços oferecidos pela FK Partners. CFA Institute, CFA® e Chartered Financial Analyst® são marcas registradas do CFA Institute. 

 

Publicado em 04/09/2017

7 fatos que você não sabia sobre o CGA…

…e 7 motivos pra se tornar um Gestor de Ativos Anbima!!

1 – O CGA dá ao profissionais habilitação para atuar na gestão de carteira de títulos e valores mobiliários, além de passar a ter alçada/poder discricionário de investimento (compra e venda) dos ativos integrantes dessa carteira.

2 – É uma certificação da Anbima, a entidade reguladora dos Mercados Financeiro e de Capitais do Brasil e a prova é aplicada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

3 – Pode ser conseguida no mesmo dia. Tem apenas dois módulos, que podem ser prestados no mesmo dia se o candidato assim desejar. A FK Partners prepara os alunos para fazer os dois módulos no mesmo dia.

4 – Comparado a um MBA ou qualquer curso de especialização é sensivelmente mais barato. Curso + inscrição pra prova custam menos de R$6 mil, all in (por todo o trimestre)

5 – Dá profundidade e competência ao candidato em temas muito valorizados no mercado financeiro, como Econometria, Corporate Finance, Renda Fixa e Renda Variável, Estratégias com Derivativos, Investimentos no Exterior, além do profissional CGA aderir a um rigoroso código de Ética.

6 – Como gestor de ativos, o profissional aprende e é testado em Teoria Moderna de Carteiras, Modelos de Precificação, Finanças Comportamentais, Gestão e Política de Investimento, Rebalanceamento de carteiras e Ferramentas de Gestão de Risco, como V@r®.

7 – Existem atualmente menos de 2 mil CGAs no Brasil (Fev/2018), sendo uma distinção muito grande e uma oportunidade para movimentos verticais e diagonais de carreira.

A FK Partners é a única empresa que prepara candidatos para o CGA desde Jun/2010.
Temos uma taxa de aprovação aproximadamente 1,5x maior que a média do mercado!

Venha buscar a preparação necessária para se tornar um CGA.

 

Publicado em 06/03/2018

Certificação CGA e sua importância para atuar no mercado financeiro

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, mais conhecida como ANBIMA, é um órgão de autorregulação e representação do mercado. Dentre as suas ações, ela criou a certificação CGA, que significa Certificado de Gestores ANBIMA.

Esse certificado tem como principal objetivo autenticar o conhecimento dos gestores, visando a ampla presença de ferramentas e produtos necessários para a execução eficiente da sua função.

Então, interessado em saber mais sobre essa certificação? O objetivo do post de hoje é explicar a sua importância dentro do mercado financeiro e apresentar os principais conceitos da certificação CGA. Continue com a gente para conferir!

O que é a certificação CGA?

A Certificação de Gestores ANBIMA — ou CGA, como dissemos — é um certificado para os profissionais que trabalham e detêm o poder de tomada de decisão em investimentos na gestão de recursos de terceiros.

Esse trabalho de gestão pode ser exercido por meio de veículos de investimentos coletivos, como clubes de investimentos e fundos de investimentos, ou investimentos individuais, como carteiras administradas.

Qual é a importância dessa certificação no mercado financeiro?

Não é considerada uma certificação obrigatória pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas é obrigatória para os funcionários de organizações que trabalham de acordo com o código de certificação ANBIMA.

A Associação foi criada na segunda metade de 2009, por meio da união entre a Associação Nacional dos Bancos de Investimento (ANBID) e a Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (ANBIMA). Assim, ela fala em nome de instituições como distribuidoras, bancos, administradoras, corretoras e gestoras, contendo cerca de 340 associados.

Ou seja, a ANBIMA representa essas instituições e também trabalha de forma voluntária com auto-regulamentação, usando códigos de melhores práticas. Ela é considerada a principal organização que certifica os profissionais que atuam no mercado financeiro e no mercado de capitais do Brasil. E a sua certificação carrega essa importância.

Para quem a certificação CGA é destinada?

– aos profissionais que atuam em empresas que adotam o Código de Certificação ANBIMA.

– aos profissionais que atuam no mercado dentro de organizações financeiras, mesmo que elas não adotem o código.

– aos profissionais e estudantes de órgão públicos ou autarquias.

Quais são os principais conteúdos presentes no exame?

certificação CGA tem dois módulos, cada um contendo 60 questões. O processo de certificação acontece cerca de 4 vezes ao ano: geralmente, em abril, junho, outubro e dezembro.

Para passar nas provas — o que, no caso, é a etapa mais importante da certificação — o aluno deve ter um aproveitamento de 70% em cada módulo.

No primeiro módulo, temos diversas matérias em que são apresentadas as ferramentas utilizadas no mercado (análise de balanço, economia, modelos quantitativos etc.), intercalados com a teoria que existe no mercado de renda fixa, derivativo e variável. Também são abordadas algumas questões sobre legislação e ética dos fundos brasileiros.

Geralmente, esse primeiro módulo tem como foco matérias mais objetivas, para avaliar e testar os conhecimentos de cada candidato levando em consideração os principais produtos presentes no mercado brasileiro.

Já o segundo módulo tem um maior grau de subjetividade. Agora, a maior parte das matérias trata de teorias de gestão de carteiras de renda variável e fixa, gestão de risco de desempenho e modelos de precificação.

O teste conclui muito bem o seu objetivo, que é cobrar dos candidatos uma visão mais amplas dos produtos, das teorias e das leis que então dentro dos processos de tomadas de decisões.

Hoje, existem poucas pessoas com esse certificado, logo, ter um em suas mãos representa um diferencial e tanto no mercado. Então, agora que você já entendeu a importância da certificação CGA, é hora de conquistar a sua!

Se gostou nosso post e quer saber mais sobre o assunto, saiba que estamos à sua disposição. Entre em contato conosco!

Se você quer conhecer um pouco mais sobre nossos cursos de produtos financeiros de tesouraria, assine agora mesmo a nossa newsletter e fique por dentro das novidades!

 

Publicado em 02/05/2018

O que é necessário para desenvolver uma boa carreira no setor bancário?

O setor bancário é certamente um campo atraente para quem visa bons salários e benefícios adicionais, como participação no lucro das empresas e até auxílio para pagar academia.

Se você visa uma carreira em banco, procure entender algumas questões essenciais que vão te ajudar nesse processo. Isso vai desde a faculdade que você faz até cursos extras que complementarão o seu currículo.

Nas dicas a seguir, você vai descobrir a melhor maneira de achar o seu lugar ao sol no setor bancário.

 

1. Faça faculdade e habilite-se profissionalmente

Não muito diferente de outras áreas em que existe chance de progressão, o mercado financeiro também exigirá de você formação em alguma faculdade que possa ser útil à estrutura de um banco.

As possibilidades são várias e você deve escolher aquela que melhor atende ao seu perfil e aos seus objetivos. Veja alguns dos cursos mais recorrentes no setor bancário:

– Administração;

– Economia;

– Ciências Contábeis;

– Sistema de Informação;

– Segurança da Informação;

– Marketing.

Aqui citamos apenas algumas faculdades de diferentes campos do conhecimento. Porém, saiba que isso se estende a diversos outros como Gestão Financeira, Direito e até mesmo Engenharia.

Outra questão essencial é tirar o certificado CPA-10 (Certificação Profissional ANBIMA — Série 10) que habilita profissionais atuantes na prospecção ou venda de produtos de investimento. Existem diversos cursos que preparam para o exame de certificação e você deverá estar apto para isso.

2. Desenvolva suas habilidades comportamentais

Ter uma graduação é o requisito mínimo para ter destaque no setor bancário. Portanto, você terá que ir além e conquistar o seu espaço no mercado por meio de atitudes que comprovem sua capacidade de gerir e liderar.

Em concursos para bancos públicos, por exemplo, costuma-se aceitar graduados de qualquer área, o que pode tornar o seu desejo de se destacar ainda mais complexo.

Além do mais, pense que para conseguir um cargo de gestão de forma consistente e honesta, você terá que começar mais baixo e traçar um plano que o fará atingir o cargo de gerência com legitimidade e sem desgastes desnecessários.

Nesse sentido, existem alguns comportamentos que podem te ajudar:

1. não se afobe em querer um alto cargo em um curto período de tempo;

2. treine e dome sua capacidade de lidar com pessoas diferentes e novos desafios;

3. seja organizado em sua vida pessoal e transpareça isso no seu trabalho;

4. a verdadeira liderança não vem da força, mas sim do exemplo individual.

Trocando em miúdos, você não vai querer ser gerente de banco se não estiver realmente preparado — e isso vai além da graduação somente.

3. Seja “um ás” do setor bancário

Sim, é muito bom e essencial que você seja graduado e tenha boa capacidade de relação interpessoal. Porém, para chegar no topo você ainda vai precisar de mais do que isso. Afinal, pode existir um número considerável de pessoas graduadas e bem relacionadas que almejam o mesmo cargo que você.

Por isso, existem alguns cursos e formações complementares fundamentais para quem busca ascensão no setor bancário. Com essas especializações, é possível obter conhecimentos práticos que farão a diferença no seu dia a dia profissional.

Fazer um bom curso de inglês e estudar fora, são outros pontos que certamente te auxiliarão a atingir uma posição de destaque. Aliás, você deve juntar o útil ao agradável e aproveitar a chance de estudar fora para aprimorar de uma vez por todas o seu inglês.

Com essas 3 dicas simples, já é possível dar um salto na maneira como você encara o setor bancário e otimizar sua carreira. Se gostou do texto, não deixe compartilhar nas redes sociais para que a gente possa continuar ajudando mais profissionais dessa área.